2012-10-06
João Ferreira do Amaral, hoje no Congresso Democrático das Alternativas
"O próximo ano vai ser de rupturas importantes ao nível social e económico, prevê o economista João Ferreira do Amaral, um dos oradores convidados do Congresso Democrático das Alternativas, que decorre esta sexta-feira na Aula Magna, em Lisboa.
“Vai significar uma quebra adicional muito drástica da procura interna, através da redução do rendimento disponível, isso impedir o Estado de cumprir os seus objectivos orçamentais, outra vez, para o próximo ano, vai impor nova austeridade, o desemprego vai aumentar para muito mais do que os 16,4% que o Governo anuncia e a recessão vai ser muito mais profunda do que o indicado pelo Governo. Ou seja, penso que o próximo ano vai ser de rupturas importantes, quer ao nível económico quer social”, defendeu na sua intervenção, dedicada ao tema “Desafios da Denúncia do Memorando da ‘Troika’”.
João Ferreira do Amaral repetiu ainda a ideia de que Portugal deve sair do euro, mas num processo negociado e não empurrado.
“Em negociação com as entidades europeias. Não pode ser o empurrão para fora do euro ou criarem, como estão a fazer, condições tais que a certa altura não teremos outra possibilidade de sair senão numa posição extremamente desfavorecida”, sustentou.
O Congresso Democrático das Alternativas está a decorrer hoje na Aula Magna, com o lema "Resgatar Portugal para um Futuro Decente".
“Vai significar uma quebra adicional muito drástica da procura interna, através da redução do rendimento disponível, isso impedir o Estado de cumprir os seus objectivos orçamentais, outra vez, para o próximo ano, vai impor nova austeridade, o desemprego vai aumentar para muito mais do que os 16,4% que o Governo anuncia e a recessão vai ser muito mais profunda do que o indicado pelo Governo. Ou seja, penso que o próximo ano vai ser de rupturas importantes, quer ao nível económico quer social”, defendeu na sua intervenção, dedicada ao tema “Desafios da Denúncia do Memorando da ‘Troika’”.
João Ferreira do Amaral repetiu ainda a ideia de que Portugal deve sair do euro, mas num processo negociado e não empurrado.
“Em negociação com as entidades europeias. Não pode ser o empurrão para fora do euro ou criarem, como estão a fazer, condições tais que a certa altura não teremos outra possibilidade de sair senão numa posição extremamente desfavorecida”, sustentou.
O Congresso Democrático das Alternativas está a decorrer hoje na Aula Magna, com o lema "Resgatar Portugal para um Futuro Decente".