2012-10-10
Uma espécie de BPN dos pequeninos - 2
Há pouco, num desses canais de informação do cabo, Ângelo Correia, após um momento de hesitação disse que sim, conhecia a situação de Passos Coelho na Tecnoforma antes de o levar para as suas empresas e acrescentou que não havia nada de criminoso nos factos da reportagem de ontem, do Público. Pode ser que não haja crime, também era o que faltava, o que aquilo revela são três coisas:
1. a montagem de uma rede de gente do aparelho do PSD e da sua Jota para favorecimento próprio à conta de fundos estatais e da UE. Um no governo (Relvas Sec de Estado) a tutelar um programa de formação que dá milhões de euros a uma empresa de PSD's (Passos Coelho a consultor e a administrador) através da cumplicidade de autarcas do PSD em várias autarquias, da ANAFRE, do presidente da CCDRCentro;
2. revela também como gente como o 1º M e o seu inenarrável minitro Relvas, paladinos do Estado mínimo e arautos da privatização máxima, afinal viviam gostosamente enquanto puderam, da dependência do Estado.
3. isto revela também que Passos Coelho e Miguel Relvas podem ter condições para aparatchiques do PSD e da sua Jota mas não têm as condições mínimas, nem políticas bem éticas, para as funções que exercem no governo e deixam o país em sobressalto com a falta de transparência nos negócios de milhares de milhões de euros das privatizações e com a falta de confiança de que gozam.
O CM ocupou-se também do escândalo provocado pela investigação do Público, aqui exposta, em post antes deste. Eis parte do que informa: