2012-10-11
Uma espécie de BPN dos pequeninos - 3
Hoje o
Público continua a desvendar o passado da relação Passos Coelho – Miguel Relvas
na anterior passagem do PSD-CDS pelo poder, de 2002 a 2005, com Durão Barroso e
Santana Lopes. A fazer fé na investigação do Público fica muito abalada a confiança que ainda pudessem merecer estes governantes. Como verão os dinheiros públicos? Como o grande “pote” aqui mesmo à mão?
No anterior período
de governação PSD/CDS era Relvas que estava por cima e Passos por baixo. O 1º
era secretário de Estado da Administração Interna e o segundo consultor e
depois administrador duma pequena empresa, a Tecnoforma, cujo desígnio,
conclui-se da investigação do Público, era engrandecer a mamar na teta do
Estado. Para radicalíssimos neoliberais não está mal.
Segundo esta
investigação, nesse período de poder laranja, Miguel Relvas no Governo, na tutela
do programa Foral (dinheiros do Fundo Social Europeu) preparou um projeto de
formação profissional para milhares de técnicos camarários para aeródromos
municipais inventados à pressa e à medida da Tecnoforma, única empresa em todo o país que concorreu e obteve os apoios.
“O projecto aprovado em 2004, no valor de 1,2 milhões de euros, destinava-se
a formar centenas de técnicos municipais para trabalharem em sete pistas de
aviação, parte delas fechadas, e em dois heliportos da região Centro. No total,
estas pistas tinham dez funcionários, agora têm sete” [Link]
O negócio, segundo o Público, envolveu uma rede PSD’s e Jotas, do Governo
às autarquias PSD e à CCDR Centro. Portanto em 2002-2005 a relação Passos – Relvas já era íntima nos negócios mas…
mas era uma relação Relvas-Passos. Talvez isto diga muito do tupete de um 1º M
ter de aguentar este seu ministro Relvas.
Mas em 2002-2005 esta
parelha de “bons rapazes” governava apenas uns milhõezitos e hoje,
em especial com as privatizações, gerem milhares de milhões de euros.