2012-12-31
Não esquecer os grandes burlões do gang do BPN
Eis alguns
dos membros fundadores ou grandes beneficiários da maior burla de que há
memória em Portugal, perpetrada pelo gang do PBN", cujo roubo de mais de 7
mil milhões de euros somos nós que pagamos, em especial os funcionários
públicos e os reformados, com a expropriação de ordenados e impostos
acrescidos:
José Oliveira e Costa ex-ministro do governo de Cavaco Silva.
Dias Loureiro, ex-secretário-geral do PSD, ministro de CS, conselheiro de
Estado por escolha do presidente CS, obrigado a renunciar, em 2011, por pressão
da opinião pública. Amigo e especial conselheiro de Miguel
Relvas com quem passa férias de luxo nesta passagem do ano, no Rio de
Janeiro.
Arlindo de Carvalho ex-ministro de Cavaco Silva.
José Neto ligado ao PS.
Luís Caprichoso, ligado ao PSD.
Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, amigo de Cavaco e acusado, no Brasil,
de assassínio de uma cliente portuguesa para lhe ficar com uns milhões de euros
que por sua indicação (era o seu advogado) o pusera numa conta em seu nome.
Joaquim Coimbra, dirigente nacional do PSD nos tempos de Durão Barroso e membro
da comissão de honra da última candidatura presidencial de Cavaco,
Fernando Fantasia, PSD, amigo de Cavaco, membro da sua comissão de honra, que
negociou o terreno no condomínio da Coelha para que Cavaco se juntasse ao grupo , ele, Oliveira e Costa e
outros membros da seita, no Algarve. Foi também ele que com
dinheiros do BPN comprou uns milhares de hectares de terreno junto da
localização do ex-futuro aeroporto de Lisboa, em Alcochete, quando ainda tal
localização era publicamente desconhecida e resultara de diligência
confidencial de Cavaco, junto da Força Aérea (desativação do campo de
tiro da Força Aérea naquele local).
A SIC revelou numa reportagem transmitida no dia 22 de dezembro que o buraco do BPN pode chegar aos 7 mil milhões de euros. A responsabilidade por grande parte desse
montante é dos amigos dos administradores do banco antes da sua nacionalização,
empresários e políticos dos partidos do regime, principalmente do PSD, que
compraram e venderam ações do BPN sem nunca as pagar e obtiveram créditos sem
apresentar garantias. Entre os devedores estão políticos como Arlindo de
Carvalho, ministro da Saúde nos dois governo de Cavaco Silva, que, junto com
José Neto, ligado ao PS e seu sócio na imobiliária Pousa Flores, deve ao BPN, e
agora ao Estado, mais de 74 milhões de euros. [Texto completo aqui]
______________
Segundo o “Expresso”,
os dez maiores devedores são:
1. Pluripar - 135
milhões de euros – empresa ligada ao grupo SLN e aos empresários Emídio Catum e
Fernando Fantasia (que pertenceu à comissão de honra da candidatura
presidencial de Cavaco Silva em 2011).
2. Solrac Finance -
116 milhões de euros - offshore ligada ao grupo SLN, com contas no Banco
Insular de Cabo Verde, e que servia para movimentar dinheiro para o BPN Cayman.
3. Labicer - 82
milhões - fábrica de cerâmica controlada pelo grupo SLN.
4. Cimentos Nacionais
e Estrangeiros (CNE) - 82 milhões - empresa do grupo SLN.
5. Domurbanis - 69
milhões – outra empresa de Emídio Catum e Fernando Fantasia.
6. Marinapart - 66
milhões - empresa que tem a licença de concessão da marina de Albufeira.
7. Homeland - 50
milhões - fundo de investimento imobiliário criado para financiar a operação de
Duarte Lima de compra de terrenos no concelho de Oeiras.
8. Jared Finance - 47
milhões - offshore do grupo SLN.
9. Paprefu - 44
milhões – outra empresa de Emídio Catum e Fernando Fantasia, que tem 1800
hectares de terreno junto do previsto futuro aeroporto de Lisboa na margem sul.
10. Zevin Holding - 43
milhões - offshore ligada ao grupo SLN que serviu para comprar 41 quadros de
Miró.
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Sr anónimo, compreendo a raiva mas não se deve matar ninguém. Não é boa ideia, assim não devolviam o roubo. O que interessa é obter a devolução da massa, incluindo os juros. Despossuir os gatunos do seu património e castigá-los sim mas a trabalhar para poderem ir para o céu, a seu tempo. Seguir o rasto do dinheiro roubado, pela família, pelos testa de ferro, pelos offshores. Isso é que seria o castigo que mais lhes custaria.
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