2012-12-09
Passos e Relvas. Gaspar e Borges
Temos o governo de Portugal, num momento particularmente difícil da sua história, entregue a gente desqualificada. Eticamente desqualificada, culturalmente desqualificada,
politicamente desqualificada. Gente cuja experiência de vida foi o aparelhismo
partidário, uma má escola cívica, política e moral. Gente cuja vida
profissional foi parasitar o Estado articulando as suas posições no aparelho
partidário (Passos e Relvas) e no governo (Relvas Secretário de Estado da Administração Local do
governo de Durão Barroso) canalizando para proveito da sua empresa fundos europeus. Não foram os primeiros nem os únicos “chicos espertos”
envolvidos nestas manigâncias mas é a primeira vez que gente com este currículo
(e o resto que dele se conhece) está a dirigir Portugal.
É esta gente, sem ideologia e
desqualificada que aproveita a onda neoliberal na Europa para se apresentar
como ultraneoliberal. Por convicção? Qual convicção! É apenas instrumental é ir
a favor da corrente e mostrarem-se disponíveis e prontos a irem além do que lhe
pedem ou mandam fazer os poderes fácticos, os banqueiros (Pacheco Pereira dixit, no programa da SIC Notícias A Quadratura do Círculo), ou o ministro
das Finanças alemão, o Sr. Wolfgang Schauble, que é o mesmo ou quase o mesmo.
Têm um passado de expedientes
usando a Jota e o Governo (de Barroso) para negócios de centenas de milhar de
euros ou alguns milhões.
Agora, a mesma trupe, ainda que o
antigo 1º seja agora o 2º, tem a tutela e negócios em mão de milhares de
milhões de euros com as privatizações (EDP, REN TAP, ANA, RTP…). As comissões
envolvidas nestes negócios são no valor de milhões e podem servir para esconder
muitos, muitos milhões de luvas a quem facilitar os bons negócios.
Os empregados da banca
internacional, Gaspar e Borges, tem o seu passado e o seu futuro ligado aos
Goldman Sachs, estão ao seu serviço e não dos Portugueses. Por isso eles
explicam a Passos o que devem fazer. Se devem pedir melhores condições de
pagamento dos empréstimos que a troica controla ou se não. A Coelho e a Gaspar
parecia que sim e disseram-no. Mas depois Schauble disse a Gaspar que isso não
era bom para Portugal ( ele, o alemão, obviamente, é que sabe o que é bom ou
mau para Portugal) e os seus rapazes,
Gaspar e o 1º M de Portugal, meteram o rabo entre as pernas, tartamudearam que “não
era bom para Portugal” e que os portugueses não tinham ouvido bem ou, segundo Gaspar,
“os jornalistas não compreendem coisas complexas e simplificaram”. Até Durão
Barroso, que tem aquelas funções protocolares de Presidente da Comissão Europeia, veio agora, dizer
que sim senhor, como disse o Sr Schauble, menos juros e mais tempo para
amortizar a dívida não é bom para a Alemanha Portugal. Curioso é que
hoje mesmo o governo irlandês que não foi perguntar a Schauble o que é bom ou
mau para a Irlanda, vem hoje a reivindicar para o seu país as mesmas condições
oferecidas à Grécia: menos juros e mais tempo.
É imperioso afastar rapidamente esta gente do Governo de Portugal
Comments:
<< Home
A falta de paciência e a indignação já não leva a lado nenhum e deixa esta quadrilha a gozar com a nossa cara. Soluções mais radicais precisam-se com urgência
Dá uma trabalheira organizá-las e depois é difícil conseguir voluntários. Já uma vez tive uma experiência dessas e não foi fácil:)
Não te sabia asssim tão cavaleira. Estás linda.
Enviar um comentário
Não te sabia asssim tão cavaleira. Estás linda.
<< Home