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2013-02-18

 

Os fazedores da miséria e empobrecimento

Acabo de ler na imprensa que António José Seguro escreveu ontem "à tróika" a exigir renegociação do memorando.

Não deixo de considerar positivo que o líder do maior partido da oposição tenha tido essa iniciativa e defenda uma renegociação política do memorando, uma renegociação com responsáveis de topo.

Agora não sei as propostas que Seguro, se fosse bem sucedido nesta sua insistência, levaria a essa negociação. 

Tenho a sensação que Seguro não tem uma alternativa. Parece pretender mais tempo para atenuar os cortes e eventualmente uma baixa da taxa de juro. Será? interrogo-me. É pouco, muito pouco.

Ora isto em nada resolve a questão do endividamento do país e pior do não crescimento desde há muitos anos e por consequência do empobrecimento generalizado do país, onde os cortes no rendimento para ficar serão uma realidade futura com a política deste governo ou de políticas próximas mesmo que mais atenuadas em termos de efeitos. 

Sem uma proposta radicalmente diferente não vamos lá, o país com medidas destas, frouxas, não ganha condições para criar riqueza e sem criar riqueza não gera emprego.

Na situação que estamos o país tem mesmo de investir para sair do fosso. Para isso tem de libertar dinheiro para tal, E com os custos da dívida tão elevados não vai longe.

Daí que sem uma renegociação da dívida não haja saída. E há partes da dívida que não devem ser assacadas ao contribuinte. Há que haver uma monitorização das causas da dívida, distinguindo a legítima da ilegítima e esta deve ter um tratamento diferente. É uma condição base, não suficiente para "refundar" a economia nacional. Os actuais elevados custos da dívida são um factor de grande constrangimento ao investimento.



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