2013-03-31
Dúvidas ao Tribunal Constitucional sobre OE2013
As dúvidas sobre as quais o Tribunal Constitucional vai deliberar - Economia - Jornal de Negócios
Sou nada crente na justiça portuguesa. Creio que o TC vai, como no ano transacto, encontrar um subterfúgio para que a injustiça aos contribuintes se perpetue. Mas já agora há aqui neste artigo uma informação detalhada.
Sou nada crente na justiça portuguesa. Creio que o TC vai, como no ano transacto, encontrar um subterfúgio para que a injustiça aos contribuintes se perpetue. Mas já agora há aqui neste artigo uma informação detalhada.
Traçar um rumo
João Abel de Freitas: «Traçar um rumo» - Opinião - Jornal de Negócios
Este artigo foi escrito HÁ ONZE ANOS. Encontrei.o na NET e decidi divulgar pois continua actual.
Este artigo foi escrito HÁ ONZE ANOS. Encontrei.o na NET e decidi divulgar pois continua actual.
2013-03-29
Mas qual tsunami? É o Sócrates, pá.
Não morro de amores por Sócrates e sou muito crítico em relação
àqueles aspetos da sua governação que
representam submissão a interesses de
grupos económicos e da banca. Ela não
corresponde ao meu paradigma de governo. Para isso era necessário pôr o
capitalismo (ou muito da sua essência) de pernas para o ar. Mas a situação não está bem nesse ponto ou sou eu que não estou a ver bem a coisa?
No entanto a governação de Sócrates não receia meças com as dos seus
antecessores basta lembrar o consulado de Cavaco com a destruição da capacidade produtiva do país (indústria, pescas, agricultura) ou os planos para 4 ou 5 linhas de TGV dos Governos de Barroso Santana Lopes. E muito menos receará meças com esta governação que aí está, para nossa humilhação
e ruína, prostrada aos pés de Merkel e
de Schauble e leva a peito não os interesses de quem a elegeu mas os dos credores que nos afogam em juros.
A Sócrates devemos algumas boas políticas: defesa do
Estado Social, por exemplo com medidas para a garantia da sustentabilidade da
segurança social, na Educação, sobrepondo os interesses do ensino e dos alunos aos
da FENPROF, apoio às novas tecnologias nomeadamente na Educação, (incluindo o " Magalhães"), a modernização
administrativa por ex. com o SIMPLEX, na Saúde, com o bom trabalho do ministro Correia
de Campos, a aposta nas energias renováveis, etc. De negativo há as
corrupções, os favores, as promiscuidades com os grandes interesses, em especial os da
banca.
Do homem, do estilo pode-se gostar ou não mas que ele é “uma
força da natureza” ficou à vista nesta entrevista onde sobressaiu a
frontalidade, a combatividade, a consisitência argumentativa, a coragem no merecido
desmascaramento de Cavaco. E como era de esperar teve uma prestação comunicacional
televisiva como há muito não víamos por aqui entre o atual pessoal político. Deixou em brasa aqueles (e não são todos, longe disso) jornalistas
e comentadores que estão sempre inclinados para o poder do momento. É hilariante
ver como são vencedores por jornais e televisões… sem o
contraditório, como se multiplicam em argumentos obscurecidos pela raiva em vez de
iluminados pela razão.
Não me consigo empolgar com Sócrates nem ficar possesso de
raiva com o seu regresso de modo que, no meio da tragédia que o país só começou
a trilhar, posso serenamente e com gáudio assistir ao surpreendente despautério dos que barafustam
e alguns até subscreveram petições para fechar a RTP a Sócrates (mas não a Nuno
Morais Sarmento?) quando por lá e pelas outras TVs afora medrou e viceja a opinião de políticos
de todos os quadrantes.
Na varanda do Facebook
Como facilmente se depreenderá o que se segue foi uma daquelas conversas de café com os amigos num passeio pelos jardins do Facebook no dia, melhor dito, na noite em que Sócrates pôs o país em sobessalto (A RTP diz que foi 1 milhão e 700 mil portugas a vê-lo).
Trouxe a conversa para aqui por sugestão - visível umas tecladas abaixo - da minha amiga Ana Paula Fitas, uma blogger famosa com o seu belíssimo blog A NOSSA CANDEIA, .
________________________
A conversa começou com esta minha fala:
Vi o Sócrates. Foi horrível. É claro que estive o tempo todo a fazer figas. Não o deviam ter autorizado a falar. Porque havia uma "narrativa" e pronto. Agora há duas. Isto baralha as verdades. Obriga a pensar e a desarruma as conclusões. E não é só isso. A gente compara... e em que posição fica o Passos Coelho e o Tó Zé Seguro? É horrivel. Comparado com eles parecia um animal feroz e disse para o ...governo parar a austeridade! Mas como é que podíamos viver sem austeridade. Nem o povo se habituava. Que parem de "escavar" na austeridade disse ele. Deviam ter interrompido a entrevista.E vem com nºs que alteram as "narrativas". Sobre as PPP, p.ex., diz que o Gov do PSD que o antecedeu deixou ao país, em 2005, encargos futuros líquidos de 23 mil milhões de euros e quando ele saíu, em 2011 os encargos tinham sido reduzidos a 19 mil milhões. Acho muito desagradável mudar a narrativa sobre as PPP.
E depois atacou o PR como nunca se tinha visto. Não sei se isso é legal? E vejam só a carinha dele! Cá para mim isto é tudo mentiraVer mais
E depois atacou o PR como nunca se tinha visto. Não sei se isso é legal? E vejam só a carinha dele! Cá para mim isto é tudo mentiraVer mais
António Baptista Lopes, Ana Paula Fitas, Victor Louro e 4 outras pessoas gostam disto.
2013-03-26
Um falhanço colossal
Carlos Carvalhas entrevistada por Flor Pedroso
Sem o explicitar completamente - et pour cause - Carlos Carvalhas considera na entrevista que foi um erro dramático o derrube de Sócrates (com o voto do seu partido) que correspondeu à troca do PEC IV pelo Memorando da Tróica.
Aos 71 anos, o homem que foi líder do PCP entre 1992 e 2004 e que foi deputado durante 20 anos afirma que o seu partido “não é doido nem aventureiro”, sendo essencial renegociar a dívida. Carvalhas acredita que se a União Europeia tivesse cedido a José Sócrates - ao não pedir resgate - a história tinha sido outra, porque Merkel e Trichet teriam cedido e não deixariam cair Portugal. [ao minuto 14 da entrevista]Nesta entrevista conduzida pela jornalista Maria Flor Pedroso, Carlos Carvalhas considera que este governo só se mantém porque o Presidente da República, Cavaco Silva, é “um Conselheiro Acácio”. “Se houvesse eleições, este governo seria corrido”, afiança. O BPN foi outro dos assuntos abordados. Pelas contas de Carvalhas, o banco implica 8 mil milhões de euros, o dobro do que vão cortar, e a banca continua sem pagar os juros da sua recapitalização. Cortar no carro do ministro é importante, mas são “tremoços”.
"Carlos Carvalhas admite que venha a ser necessária uma plataforma de emergência pós-eleições que reúna no governo PCP, Bloco de Esquerda, PS, independentes e outras forças. O antigo secretário-geral do PCP defende que PSD, CDS-PP e PS continuam com ilusões de que o país vai recuperar com as medidas que estão a ser seguidas.
Aos 71 anos, o homem que foi líder do PCP entre 1992 e 2004 e que foi deputado durante 20 anos afirma que o seu partido “não é doido nem aventureiro”, sendo essencial renegociar a dívida. Carvalhas acredita que se a União Europeia tivesse cedido a José Sócrates - ao não pedir resgate - a história tinha sido outra, porque Merkel e Trichet teriam cedido e não deixariam cair Portugal. [ao minuto 14 da entrevista]Nesta entrevista conduzida pela jornalista Maria Flor Pedroso, Carlos Carvalhas considera que este governo só se mantém porque o Presidente da República, Cavaco Silva, é “um Conselheiro Acácio”. “Se houvesse eleições, este governo seria corrido”, afiança. O BPN foi outro dos assuntos abordados. Pelas contas de Carvalhas, o banco implica 8 mil milhões de euros, o dobro do que vão cortar, e a banca continua sem pagar os juros da sua recapitalização. Cortar no carro do ministro é importante, mas são “tremoços”.
2013-03-25
Chipre: a crise financeira
Os oito pontos do acordo que garante o resgate de Chipre - Economia - Jornal de Negócios
Se Chipre e Irlanda são crises essencialmente financeiras, qual o porquê de "receitas" tão dispares?
Se Chipre e Irlanda são crises essencialmente financeiras, qual o porquê de "receitas" tão dispares?
Estudantes do Superior em luta
2013-03-19
A propósito dos salários da Função Pública
Era bom que a comunicação social estudasse um pouco melhor a situação e definisse que tipo de Estado é que quer, pois parece que "se instiga" lá no fundo um certo "ódio" a esse tipo de trabalhadores sejam eles quem forem, professores, médicos, homens da justiça, militares, quadros técnicos, administrativos, cantoneiros, operários, trabalhadores do lixo, etc, etc,. Há umas profissões mais autárquicas e outras mais da função pública em geral.
Não é por mal, deduzo eu, que estes problemas são tratados de forma ligeira. O Jornalismo de Investigação está cada vez mais arredio do planeta.
Umas pistas apenas para agarrar esta questão societária e que merece ser analisada com muita profundidade e no contexto do Estado que se pretende.
Há ou não diferenças de salários entre a privada e a pública? Em que estratos? Em todos? Não é verdade.
Tem ou não a Função pública, em média, habilitações mais elevadas? Tem.
Há ou não salários muito diferentes dentro dos mesmos estratos na Função Pública? Sim. Entre Ministérios e entre os quadros do regime geral e os institutos? Muitas diferenças salariais.
Há ou não duplicação de funções em vários ministérios? Esta realidade é válida sobretudo entre direcções gerais e institutos onde os ordenados são até bem diferentes. Há uma "história" explicativa desta situação.
O que são suplementos salariais? Quem os recebe? Diz-se que eles representam cerca de 12% da massa salarial. Não contesto porque não tenho esse dado. Mas atenção há que ver a quem foram atribuídos esses suplementos pois a grossa maioria dos trabalhadores não tem acesso a isso.
É verdade que há suplementos sem o mínimo de justificação. Atribuem-se suplementos a certos estratos para fazerem aquilo que é a sua função. É absurdo.
Apenas quero chamar a atenção para esta questão de fundo que não pode nem deve ser vista de forma leviana. Defendo sempre defendi que uma reforma séria na Função Pública é necessária para um melhor funcionamento do aparelho de Estado, que essa reforma leva a grandes reduções da despesa pública. Que já deveria ter sido iniciada há décadas. Mas tem de ser feita de forma séria e de de forma faseada. Que há muitas instituições que não fazem sentido, que se atropelam, que são ineficientes. Tudo isto é real.
Mas não é com cortes cegos que lá se chega. Mas este é o caminho deste governo que continua ao lado a criar grupos e grupinhos de amigos, com pomposas funções, para esvaziar a Administração.
2013-03-16
Sobre a credibilidade deste governo
Este governo mente a toda a hora e sabe que mente. SAbe que este caminho não resolve a grave situação económica do país. Mas insiste.
Vítor Gaspar tem formação suficiente para perceber isso e ainda mais. Então porque insiste? Será que está ao serviço de interesses obscuros que querem que o país prossiga por esta via? A quem serve o empobrecimento da grande maioria dos portugueses? A quem interessa a redução dos estratos da classe média?
Será e isso não duvido, que feito este trabalhinho sujo, em Portugal, já tem garantido um excelente emprego pago a preço de ouro? Será que houve uma negociação prévia nesse sentido?
São hipóteses de não deitar fora, quando se insiste nestas medidas de política que o governo tem tomado e continuará caso não seja corrido.
2013-03-15
Dá que pensar
Governo é mau mas oposição não convence - JN
Dá que pensar. Depois de uma grande escalada de ataque aos bolsos dos contribuintes, o PSD principal partido de suporte deste governo sobe. Aproxima-se do PS.
No mínimo, significa esta situação que as pessoas não reconhecem alternativa. Estão desiludidas com os políticos. E não é para menos. Não se ouve das oposições nenhumas medidas que aliviem o que as pessoas estão a sofrer no dia a dia. Por isso não podem acreditar em alternativas tão etéreas como é preciso crescer. Só que não dizem como. É exactamente isso que falta. É exactamente o que falta explicar como o crescimento favorece as pessoas, pois as pessoas já assistiram a períodos de crescimento sem grandes benefícios para si, ou seja para quem trabalha. Depois não entendem outra coisa porque razão as direitas se entendem para governar e as esquerdas fazem o possível por não se entenderem.
Assim não vai.
Dá que pensar. Depois de uma grande escalada de ataque aos bolsos dos contribuintes, o PSD principal partido de suporte deste governo sobe. Aproxima-se do PS.
No mínimo, significa esta situação que as pessoas não reconhecem alternativa. Estão desiludidas com os políticos. E não é para menos. Não se ouve das oposições nenhumas medidas que aliviem o que as pessoas estão a sofrer no dia a dia. Por isso não podem acreditar em alternativas tão etéreas como é preciso crescer. Só que não dizem como. É exactamente isso que falta. É exactamente o que falta explicar como o crescimento favorece as pessoas, pois as pessoas já assistiram a períodos de crescimento sem grandes benefícios para si, ou seja para quem trabalha. Depois não entendem outra coisa porque razão as direitas se entendem para governar e as esquerdas fazem o possível por não se entenderem.
Assim não vai.
2013-03-12
2012: ano negro da economia portuguesa
Portugal regista a segunda maior recessão de sempre - JN
O ano de 2012 foi muito negro para a economia portuguesa, com efeitos dramáticos na destruição de emprego. Cerca de 205 mil desempregados directos só neste ano. Dois meses a menos, no mínimo, de cortes para os trabalhadores da Administração Pública e pensionistas e reformados. Um grande crime.
Mas o grande problema é que nada disto leva a lado nenhum e 2013 será mais gravoso ainda para a grande maioria das pessoas.
Está previsto o desemprego aumentar, a riqueza do país continuar a contrair-se e os cortes no rendimento vão em crescendo, já para não falar no aumento dos preços.
O governo deu todas as provas de que não muda e agora juntou-se-lhe Cavaco Silva com a aprovação desta linha de ataque ao povo português, pelo silêncio.
E afinal quem beneficia com tudo isto?
Os mesmos. Os autores da crise.
2013-03-09
Mais uma situação bizarra na escolha do Papa
Ontem, o DN noticiava que, no século X, o Papa João XII, nomeado pelo seu próprio pai, Albérico II, patriarca de Roma, tinha apenas 18 anos.
Hoje, o mesmo jornal vem dizer-nos que, no século XIII, houve um conclave que durou mais de dois anos e meio.
Esse conclave realizou-se no palácio de Viterbo onde está sepultado o único Papa português João XXI que teve um reinado muito curto pois, segundo se diz, morreu por lhe ter caído uma tábua sobre a cabeça. Mas há quem tenha muitas dúvidas desta razão.