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2013-03-08

 

Hoje é o Dia da Mulher

Milhões, muito milhões de mulheres continuam, hoje, ainda, no século .XXI, em regime de escravidão mormrnte pelo mundo muçulmano e outros mundos de outras religiões, pelo Médio Oriente, por África, pela Ásia. Várias religiões continuam a ser um fortíssimo suporte da escravidão da fêmea pelo macho. Não há, creio, no mundo animal, termo de comparação entre esta prática dos ditos animais racionais e a dos irracionais.
Lembro o livro de Najat El Hachmi uma marroquina na Europa (nasceu em Marrocos em 1979 mas vive há muito na Europa tendo-se licenciado em Filologia Árabe pela Universidade de Barcelona) que relata a vida das mulheres no Marrocos interior. Costumes, tradição amparados no Islão, o Islão medievo. A mulher propriedade do marido ou do pai ou do irmão ou do homem que dela se aposse é tratada, ou maltratada, abusada a seu belprazer, sem limites nem lei.
Na região saariana do sul de Marrocos até ao Rio Senegal continuam a enviar meninas desde os 8 anos para estágios em quintas de engorda onde são submetidas a uma alimentação que as torne obesas e assim, belas, para mais tarde conseguirem, mais ou menos vendidas, um bom marido, um dono que as sustente, e as abuse e as mantenha na escravidão. Um recente inquérido em Marrocos de uma ONG de direitos humanos revelou que 70% das mulheres concorda com esta prática da engorda.
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Há umas semanas, no Expresso, Alexandre Costa registou o testemunho da artista indiana Anoushka Shankar filha de Ravi Shankar e abusada em criança
 
"Ergo-me com as espantosas mulheres do meu país, que estão juntas dizendo que basta o que basta",
 
afirma Anoushka Shankar num vídeo divulgado na internet.
 
 
 
A admissão dos abusos, por Anoushka Shankar, surge num vídeo de apoio à iniciativa "Um Bilião Erguendo-se", inserida no dia contra a violência sobre as mulheres e meninas que hoje se assinala
Em criança sofri abusos sexuais e emocionais, ao longo de anos, às mãos de um homem em quem os meus pais implicitamente confiavam", refere a conhecida artista, atualmente com 31 anos.
Tocando sitara, Anoushka acompanhou durante anos o pai, Ravi Shankar , que faleceu em dezembro aos 92 anos.
A iniciativa "Um Bilião Erguendo-se" foi criada pela dramaturga e feminista norte-americana Eve Ensler, para assinalar o 15.º aniversário do dia V (gerado no âmbito de um movimento global contra a violência sobre as mulheres) que tem hoje lugar.

"Dou por mim, frequentemente, a viver em medo"  Link


Comments:
Boa lição para hoje e sempre... porque esta escravidão não vê fim.

Abraço


 
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