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2013-07-07

 

Que governo é este que aí vem?

Que governo é este que por aí se anuncia?

Cavaco Silva chefe do Governo (na sombra)
Paulo Portas vice-1ºM (de facto 1ºM coordena e executa, Finanças, Economia, Ambiente, "reforma do Estado", etc.)
Passos Coelho porta - voz do Conselho de Ministros (com o distintivo de 1º M na lapela)
 
Qual o destino previsível de tal Governo onde Cavaco Silva odeia Paulo Portas desde as funções deste como diretor do Independente onde arrasava o então 1º M Cavaco Silva? E onde Paulo Portas tem por Cavaco Silva um soberano desprezo. Governo em que Passos Coelho detesta Portas e que desprezou como aliado em decisões importantes da ação governativa nestes dois anos de coligação. Governo em que Portas olha para Passos Coelho como um incapaz . E a empatia entre Cavaco Silva e o impreparado de Massamá?
É um governo em que os principais figurantes se entreolham com náusea. Que eficácia e duração promete um governo destes, numa crise como a atual?
 
O papel previsível deste governo é o fracasso total a curto prazo e o aprofundamento da crise em que o país se debate. E o responsável por esta situação dramática para Portugal é Cavaco Silva. De facto o presidente revelou de forma excessiva o que já muitos sabiam, é um político sem estatura para a função, particularmente num momento tão dramático para o país.
 
Se a relação e confiança entre PR e o Governo tem muita importância o essencial da crise que vivemos é a da política seguida. Mudar a política de austeridade para uma política de crescimento que minimize o desastre conseguido por este governo: desemprego, aumento da dívida, roubo de pensões e salários, ataque à política de Educação, de Saúde e Segurança Social
 
Não está na mão de Portugal inverter radicalmente ou com total eficácia o rumo desta política imposta a nível da UE pela Alemanha e seus aliados ricos do Norte para seu benefício e no plano interno imposta pelos bancos, imposta pelas grandes empresas beneficiárias de apoios escandalosos do Estado nomeadamente através das PPP, imposta pelas grandes fortunas do país.
 
A crise não é geral. Pelo contrário tem sido uma oportunidade não para o comum dos portugueses como falaciosamente diziam Passos Coelho, Gaspar, Borges, Moedas mas para a restrita cúpula ligada àqueles interesses financeiros.
 
A mudança política que é necessário fazer deveria começar pela redistribuição da riqueza produzida a favor dos portugueses brutalmente atingidas por este governo, trabalhadores, classes médias que têm alimentado o trágico aumento do desemprego e das falências empresariais.
 
O que é necessário fazer é transferir os custos da crise dos que menos podem para os que mais tem beneficiado com ela ou escapado a ela. Devolver as pensões e salários roubados indo buscar esse valor aos eternos superlucros da banca e das PPP, inverter a orientação seguida com a Função Pública.
É óbvio que é necessário crescimento. Mas comecemos por onde é simples e fácil (tecnicamente!!) de executar, pela redistribuição da riqueza nacional produzida e pela redistribuição dos custos.

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