2014-03-09
Agora que há nazis no governo da Ucrânia lembremos BABI YAR
Imagens do massacre de 100.000 ucranianos, judeus, comunistas, ciganos, prisioneiros soviéticos, deficientes, homossexuais) nas ravinas de Babi Yar, em Kiev, em 1941, pelos nazis com colaboraqção de fascistas ucranianos (ampliar com um clique)
Agora que o governo da Ucrânia tem 5 ministros, incluindo o da defesa e o das
polícias, de extrema direita, do partido
“Svoboda” e até nazi ( “Sector Direito”), agora que os nazis e afins estão no governo da
Ucrânia com o apoio entusiasmado de Durão Barroso, da UE, da Srª. Hillary Clinton
e dos EUA, lembremos Babi Yar.
Não esqueçamos que o governo que estava tinha sido eleito em 2012, em eleições que foram aceites internacionalmente e, apesar de corrupto como o português, o grego o italiano e outros tão do agrado da nossa querida UE foi derrubado com o aplauso e apoio de Bruxelas e Washington por um governo eleito por voto de braço no ar, numa praça em tumulto, dominada por grupos armados, de extrema direita e também nazis. O mais conhecido destes o "Sector Direito" para que ninguém se equivocasse pintou uma cruz gamada gigantesca na fachada da sua nova sede, em instalações da câmara municipal de Kiev, que ocupou.
Mas, lembremos BABI YAR.
Em Junho de 1941 as tropas de Hitler invadiram a União
Soviética e em 19 de Setembro após uma batalha em torno de Kiev que durou 45
dias, as tropas nazis entraram na cidade.
Cerca 20% dos habitantes da capital da Ucrânia, umas 160.000 pessoas, eram
ucranianos de origem judaica. Com a aproximação das tropas alemãs, conhecedores
do que os nazis vinham fazendo, perto de cem mil ucranianos de raça judaica, a maioria homens, tinham
fugido para leste antes da conquista da cidade.
Deu-se então o início do genocídio. De judeus, comunistas, prisioneiros
soviéticos, ciganos
e outros grupos civis. Começou com o fuzilamento de todos os 700 doentes que
se encontravam no hospital psiquiátrico da capital.
Em 28 de Setembro de 1941, os nazis afixaram pelas paredes e postes de Kiev este aviso:
“Ordena-se a todos os judeus residentes em Kiev e arredores
que compareçam à esquina das ruas Melnyk e Dokterivsky, às 8 horas da
manhã de segunda feira 29 de Setembro de 1941 trazendo consigo documentos,
dinheiro, roupa interior, etc. Aqueles que não comparecerem serão fuzilados.
Aqueles que entrarem nas casas evacuadas por judeus e roubarem pertences destas
casas serão fuzilados.”
É claro, o conteúdo das
residências judias, dos comunistas, dos ciganos e dos outros perseguidos era
para os nazis não para os eslavos, “povos inferiores”.
Os ucranianos judeus que compareceram, na grande maioria mulheres, crianças
e velhos julgavam que iam ser transferidos para qualquer outro lado mas foram levados
para a célebre ravina de Babi Yar nos arredores da cidade. A multidão foi
obrigada a passar por um longo corredor de soldados armados de
metralhadoras. Avançavam em grupos de dez que ao chegarem, lá longe, à beira
das ravinas eram fuzilados.
Segundo os relatórios alemães, apanhados depois da guerra, no massacre que durou
dois dias, levado a cabo pelas “unidades móveis de fuzilamento”, os Einsatzgruppe, apoiados
por um batalhão das Waffen-SS, foram assassinados de uma só vez 33.771 ucranianos judeus e nos meses seguintes mais
alguns milhares de judeus. Calcula-se que em Babi Yar terão sido fuzilados mais
de 100.000 ucranianos, judeus, comunistas, ciganos, prisioneiros de guerra
soviéticos, homosexuais, deficientes.
Nestas operações genocidas
de uma inominável crueldade colaboraram algumas unidades de polícia constituídas por ucranianos que
apoiaram os nazis e que deram origem a grande confronto político e ideológico
após a vitória do exército soviético que expulsou os invasores alemães, em 6 de
Novembro de 1943. A Ucrânia assim como a Polónia foi governada, durante o domínio
alemão hitleriano, pelo gauleiter nazi, Erich Koch, governador da Prússia Oriental, condenado a
prisão perpétua, após o fim da II Guerra Mundial.
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Fontes: Babi Yar de Yevgeny Yevtushenko, Babi Yar de Anatoly Kuznetzov (livros do Brasil 1989) e outras fontes da internet.
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Fontes: Babi Yar de Yevgeny Yevtushenko, Babi Yar de Anatoly Kuznetzov (livros do Brasil 1989) e outras fontes da internet.
Etiquetas: Babi Yar, Kiev, massacre, nazis, Ucrânia.
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Também não esquecer que os povos desta região sofreram também e muito com a colectivização forçada de Stalin assim como o seu anti-semiticismo e, a "paranóia" contra os polacos (tendo a sua nação desaparecido pelo acordo/partilha entre nazis e soviéticos). Não podemos esquecer os horrores praticados em nome de interesses estranhos aos povos e realizados em seu nome. Os horrores da 2ª Guerra foram possiveis porque se conjugaram muitos a seu favor e, os que estavam contra eram uma minoria.
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