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2014-04-18

 

"O Nascimento da Democracia"

Estes são os 200 nomes selecionados por Pacheco Pereira para a exposição "O Nascimento da Democracia", relativa ao período de 25 de Abril de 1974 a 1976 que em 16 de Abril foi inaugurada na Assembleia da República.
Pacheco Pereira explica no Público de 2014-04-16:
1. A exposição que podem ver na Assembleia da República não é sobre o dia 25 de Abril de 1974, cujo 40.º aniversário se comemora este ano. É sobre o que esse dia permitiu, fez nascer, “abriu”, é sobre o nascimento da democracia portuguesa no meio da turbulência de um país que saía de 48 anos de ditadura.
2. Nos 40 anos do 25 de Abril de 1974, muitas das comemorações vão centrar-se no que aconteceu nesse dia. As interpretações variam: golpe de Estado, revolução, golpe de Estado seguido de uma revolução, etc. Mas uma coisa é incontroversa: no dia 25 de Abril começou a nascer uma democracia e ela apenas foi possível pelo que aconteceu nesse dia. O que aconteceu em 25 de Abril com a ação do MFA foi de facto o “dia lustral”. O dia do começo. Mas, a partir desse dia, o nascimento de uma democracia fez-se na sociedade e com a sociedade, com os portugueses. Como se passa em todas as democracias, foi um processo essencialmente civil, e numa democracia que nasceu de uma ação militar, foram os civis que se revelaram fundamentais para a sua construção.
3. Como se retrata o nascimento de uma democracia? Em primeiro lugar, pela diferença em relação ao que havia. Pelo tempo de acabar, da PIDE, da Censura, da União Nacional, da ditadura. Depois, e esse é um dos objetivos desta exposição, começar, mostrar como se começa: o direito e o exercício de vir à rua manifestar-se, o direito e o exercício de organizar-se, a passagem à legalidade dos partidos clandestinos e a génese de novos partidos, o direito de falar e escrever livremente, o direito de votar em liberdade e escolher quem nos representa e quem nos governa. A democracia faz-se com política em liberdade, instituições e representação com génese eleitoral, partidos, participação cívica numa miríade de organizações, discurso público e propaganda política. No nascimento da nossa democracia, os sinais da sua pujança revelaram-se em todos estes símbolos, com uma nova iconografia, paisagem sonora e visual: cartazes, autocolantes, emblemas, faixas, panfletos, brochuras e livros, fotografias, imagens, filmes e sons. O objetivo desta exposição é mostrar o rastro que no nosso olhar ficou desses tempos. Privilegia o que nos envolve, imagens e sons, valoriza o retorno ao passado pela recriação da sua paisagem. ( Texto completo aqui)

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Comments:
Faltou aqui alguns nomes ou simples omissão,como Durant clemente, João Andrade e Silva, etc,mas enfim o autor lá sabe as suas escolhas.

 
RELAPSOS IGNORANTES E INIMIGOS CONFESSOS OU CAMUFLADOS DE ABRIL MATAM A REFORMA AGRÁRIA, PORQUÊ?


O que fez Pacheco Pereira ao apagar da memória do PREC a reforma Agrária foi deliberado e doloso: é um crime de lesa história, contra 10% da população portuguesa: Os Alentejanos - agrários e, sobretudo, os trabalhadores. Um suposto historiador não pode ter tamanha ignorância, só compatível com os RELAPSOS INIMIGOS das CONQUISTAS DE ABRIL, a que, o MRRP, chamava de social-fascistas.

Este acto, mesmo à altura da mais piolhenta piolheira nacional, elitista, bacoca e serva demonstra, inequivocamente, que este senhor e outros tais, muitos eunucos e cumplices são uns pós pseudo-revolucionários, agora, travestidos de defensores de Abril, (desgraçado Abril com esta gente e outros judas!) animado pelo seu reaccionarismo esquecem a Reforma Agrária, bem como, o alarido e perturbações que o MRRP, onde, então, também militava o sr. Barroso, insidiosamente, provocou sobre o processo de descolonização,que tanto prejudicou os portugueses residentes em África e a condução do próprio processo.

Todavia num país de muitos Messalas, Andeiros e fascistas pós-modernos que sacrificam todos os libertadores, não admira que todos os que sugam as tetas deste podre estado, se sintam bem nas ceias destes cardeais imorais e totalitários, consubstantivamente, iguais aos ditadores de todo o mundo, e, desde sempre, desde que há história humana.

Esta gente assassinou Spartacus, Cristo, Machado Santos,Luther King, Caravela e Casquinha. Assassinam as pessoas livres e esquecem, facilmente, muito facilmente, os seus crimes, e sem vergonha apresentam máscaras de gente patriótica, depois de passarem por um qualquer centro de maquilhagem, e,o pior é que os servos e oportunistas aceitam estes disfarces.Valha-nos, nem sei bem já o quê, talvez mesmo já nada, para além do ferrete da escravidão?

Todavia toda a gente que vive deste chiqueiro esquece, sempre, concreta e objectivamente os militares reais e outros como: o Canejo do Couço, o Pias do Escoural, ou Joaquim Pedro de Vendas Novas que estiveram nestas acções.

Esquecem, mas alguns não deviam, embora, quando publicam obras sobre a reforma agrária, falem dos capitães de Abril, do MFA, ( slogan abstracto usado até pela Presidente da AR,para nos ofender, numa querela por um lado ridícula e pelo outro oportunista ) mas de quem falam: de Spinola que acusava o povo de fazer com o MFA, ou este com o povo um politica de terra queimada, de Pezarat que difundiu para o país a noticia das ocupações selvagens,o que leva 33% da população a detestar a Reforma Agrária e só poucos a considerarem positiva,ou estes que falam do MFA querem e não podem falar de gentes concretas também por ignorância relapsa ou interesses egocêntricos partidários ?

Riscar a Reforma Agrária da História só mesmo um relapso ignorante ou um pós pseudo revolucionário, inimigo intrínseco de Abril, o pode fazer, e penso que o Sr. Pacheco Pereira é gente desta substância e dessa galáxia demo-ditatorial elitista, piolhenta que perdura arrefecendo o Sol, e, adiando o tempo Futuro, porém, os eunucos aprovam estes dislates, e os cobardes, de acordo com o actual tratado de Tordesilhas abandonam o campo de Batalha, desonrando o povo Alentejano e a memória dos seus heróis que são património humano nosso, de todos, os que lutam. Porém, a Liberdade, assim, será MATADA, por uns e por outros, simplesmente.

É tempo de nos erguermos e questionar, mas face ao condicionamento quase total que nos destrói o pensamento critico, o que nos espera?

Vejo abutres, abutres e mais abutres, e ainda mais abutres e abutres e abutres - o que esperarão?

Andrade da silva


PS: Boa Páscoa na viva ressurreição do Cristo Revolucionário que o papa reaccionário João Paulo II tantas vezes re-re-re ... crucificou, como na Nicarágua, e que, quiçá, O papa Francisco queira que ressuscite, embora, pareça que está a perder a força anímica de Cristo, Igreja do Tempo e Templo dos deserdados.


 
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