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2014-09-18

 

A ESCÓCIA possui 90% das reservas de petróleo do Reino Unido

O meu “feeling”  diz-me que os principais instigadores, através dos grandes meios de comunicação social, da independência da Escócia têm motivações inconfessáveis, tal como na Catalunha. São sectores que cientes de que a sua região é mais rica que a média do país esperam, egoisticamente, tirar benefício da independência não para uma distribuição equitativa dos benefícios pela população, o que não deixaria de ser um posicionamento egoísta relativamente ao resto do país, mas com os olhos postos na apropriação daqueles benefícios através de uma mais avantajada e nova burocracia governamental com os respetivos grandes negócios.

Seria grande esquematismo reduzir  a problemática destes movimentos às motivações apontadas. Há os sentimentos e sensibilidades de carácter histórico e cultural e atendíveis razões daquela parte da população que se move para a independência  mas julgo que no caso da Escócia e da Catalunha entre outros casos  as motivações de quem mexe os cordelinhos tem a ver com a perspetiva de acréscimo de poder e riqueza de pequenos grupos.
Só conheço um caso em que a parte mais pobre da população quis a independência: a Eslováquia na antiga Checoslováquia.  Na parte checa mais rica os poderes do momento e talvez a população em geral aceitou de imediato a separação. Mas talvez que entre os Eslovacos mais entusiastas da separação estivessem os potenciais novos burocratas. Também aqui não se podem escamotear outras e provavelmente plausíveis razões centrífugas.
 
Creio que onde não há “colonialismo” ou opressão nacional as independências vão contra os interesses da “arraia miúda” e do povo em geral. Sem dispensar a análise e as razões de cada caso tendo a preferir a união à divisão.
E com o olho na Escócia estão os independentistas da Catalunha, do País Basco, da Flandres e outros.

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