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2015-04-04

 

Silva Lopes: o oposto deste Governo e deste PR

Agora que Silva Lopes morreu e já não pode continuar a fustigar as políticas do governo e do presidente da República estes querem beneficiar do seu prestígio celebrando o grande economista e a sua obra.
Revisitemos algumas das suas opiniões que Cavaco e Passos gostariam de esquecer:
Jornal de Negócios 2013-11-12“O Acordo da troika tem sido um falhanço completo”
O economista critica o entusiasmo gerado em torno dos números do desemprego e das exportações e defende que as políticas de austeridade não conduziram Portugal a lado nenhum.
É um ciclo vicioso de austeridade. O governo e a troika não querem reconhecer esse ciclo vicioso…”,
... Quanto ao desemprego, confessa, “fico pasmado em se ter festejado”, já que acredita que a descida do desemprego deve-se sobretudo ao aumento do número de portugueses que “foram procurar trabalho lá fora”.
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Jornal de Negócios 2013 06 07:  José da Silva Lopes, numa conversa sobre as dificuldades do País. "Se tivesse poder, acabava com os paraísos fiscais, criava um orçamento federal e punha o BCE a fazer o mesmo que a Reserva Federal."
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“Dinheiro Vivo, [2013-03-16] O ex-ministro das Finanças [Silva Lopes] diz que “não vê mal nenhum” que as pensões elevadas possam sofrer um corte de 90%. [falava daquelas acima dos 20 e 30 mil €/mês.] “Sou a favor de grandes cortes nas pensões. E por mim gostaria muito, …”, afirmou Silva Lopes, assinalando que esta posição vai “contra o meu próprio interesse”.
“O ex-ministro das Finanças critica Filipe Pinhal, pelo facto de o ex-presidente do BCP classificar de “extorsão” o corte na sua pensão.” Extorsão é o rendimento que lhe atribuíram. Quando se atribui a um tipo um rendimento de 20 ou 25 mil euros num país onde há gente que tem reformas de 400 euros, isso não é extorsão? Claro que é extorsão”, referiu.
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Silva Lopes DENUNCIA A CORRUPÇÃO E A GRANDE DESIGUALDADE
Jornal de Negócios 2014-03-25  "… Somos um país bastante corrupto…”
«O ex-ministro afirmou também que Portugal é "um país profundamente desigual".»
"Temos um dos níveis de desigualdade maiores da Europa … e principalmente não temos organizações nem instituições para combater estes problemas", declarou Silva Lopes.
"Vemos a corrupção campear em frente por aí e não se ataca como deve ser. “…Cá damos liberdade a todos os delinquentes", disse, acrescentando que "fomos longe demais nessas coisas, na protecção dos delinquentes". (Refere-se a BPN e outros que tais)
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JN 2013 08 01: José Silva Lopes diz ser “ferozmente contra” a proposta que está sobre a mesa de reduzir a taxa de IRC, argumentando que, no contexto actual em que Portugal tem de anular défices, o custo orçamental da medida acabará por ter de ser compensado por outros sectores da sociedade.
Em entrevista quarta-feira à noite à SIC-Notícias compara a descida dos impostos sobre os lucros das empresas, como foi proposta pela comissão presidida por António Lobo Xavier, às mexidas que chegaram a ser pensadas para a TSU, considerando que se irá traduzir numa “transferência de rendimento” a favor sobretudo das grandes empresas...
 “Esses 300 milhões de euros vão ter de se ir buscar a algum lado”, diz, especulando que o mais provável é que essa perda de receita fiscal seja compensada por cortes nos apoios sociais e salários no Estado.
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PAUL KRUGMAN
JN 2015-04-03 O NOBEL DA ECONOMIA em 2008, PAUL KRUGMAN, escreveu um texto disponibilizado no "site" do New York Times .
Paul Krugman conheceu, relata o próprio, o então governador do Banco de Portugal quando em 1976 passou o Verão a trabalhar no Banco de Portugal com um grupo de estudantes do MIT. Paul Krugman, em 2013 escreveu sobre a sua experiência em Portugal
"Deixem-me acrescentar que trabalhar com Silva Lopes … um bom humor infalível e inteligente - foi dos pontos mais altos de toda a história".
 

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