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2015-06-01

 

Matem também as mães dos jihadistas! pede a ministra da Justiça de Israel

Israel atacou a Faixa de Gaza em 2014. Foi resposta a  três rockets atirados para Israel por jihadistas palestinianos a partir da Faixa de Gaza. É certo que, por mero acaso, os mísseis não mataram ninguém. Mas havia que dar a devida resposta, pois não. Bombardeamentos com aviação, "rockets", artilharia contra a cidade de Gaza e outras cidades. Mais de 2000 mortos, mais de 7000 feridos. População civil. Mas que interessa!? Diria o Hitler. São Judeus não são gente. São palestinianos não são gente. 
Judeu errante durante dois milénios voltou a ter casa. Só que a casa que era deles há 2 mil anos e das outras tribos que por lá ficaram estava ocupada há 2 mil anos pelos que lá viviam quando criaram o Estado de Israel.  E estes têm tanta culpa do que lá se passou há 2 mil anos como nós temos do que fizeram ou não fizeram há milénio e meio aqui, nesta infeliz parte da Ibéria, os Alamanos, os Vândalos, os Visigodos que por aqui andaram.
Acomodassem os judeus na sua antiga terra mas sem expulsarem dela perto de um milhão de residentes. Milhão que hoje anda pelos 3 milhões que sobrevivem em Gaza e bairros de lata pelos países muçulmanos vizinhos e que muito naturalmente dão origem a jihadistas em luta pela terra de onde foram expulsos. Expulsos como expulsos foram há milénio e meio as tribos judaicas estabelecidas ali, depois da sua fuga do Egipto.
Esta criatura da imagem de cima até parece uma menina como as nossas e procura a boneca que talvez ainda esteja viva, nos escombros da sua casa. Mas não, não é uma menina, como as nossas ou como as meninas judias, porque é filha de palestinianos e vive ou sobrevive em Gaza. 
Porque aquela menina não é gente, esta outra menina, já uma senhora de 39 anos, de seu nome Ayelet Shaked , defende a morte indiscriminada, em Gaza, não apenas dos jihadistas mas "também a morte das suas mães" [Courrier Internacional de Junho de 2015]. Tanta beleza desperdiçada em tão degenerada criatura. Mas não seria caso para maior escândalo, havendo como há tanta gentinha assim, não fora esta senhora ser a actual ministra da Justiça de Israel e públicos aqueles dislates por si  sentenciados. Ela defende, promove Israel, não como um Estado democrático mas como um Estado racista, confessional, um Estado judaico. O governo de Israel, presidido por Benjamin Netanyahu chefe do partido conservador Likud, é constituído por vários partidos do mais reacionário que os Judeus têm, um dos quais o desta senhora.

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