2015-10-11
Sampaio da Nóvoa a Belém.
Agora que o "entertainer" Prof. Marcelo está disposto a "sacrificar-se humildemente" pelo país e corre salivando mas com muita humildade, para o palácio de Belém, lembremos o discurso de Sampaio da Nóvoa, no 10 de Junho de 2012 e digam-me se não preferem ter como PR alguém que sabe dizer o que ele diz aqui e não anda demagogicamente a distribuir pipocas pela Festa do Avante.
Etiquetas: eleições PR, Marcelo Rebelo de Sousa, Sampaio da Nóvoa
2015-10-09
Putin com "uma estratégia equivocada" na Síria :-)
«O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Ashton
Carter, afirmou nesta quarta-feira, na Itália, que a Rússia utiliza "uma
estratégia equivocada" na sua ofensiva aérea na Síria e reiterou que Washington
não colaborará com Moscovo enquanto os bombardeios prosseguirem.»
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Área: 185.000 Km2
[quase duas vezes Portugal].
População: 22.457.336 (2013).
Árabes 90.3%, Kurdos, Armenios e outros 9.7%.
Regime: República, regime
autoritário, laico, liberdade para as diferentes religiões.
Parlamento: 250 deputados
eleitos por 4 anos.
Partidos legalizados: 6, partidos kurdos
não legalizados 16.
Voto aos 18 anos para
homens e mulheres.
Idade média da
população:
22,7 anos (Portugal 40,7) Mortalidade infantil por 1000 nascimentos: 14,63
(Portugal 4,54, EUA 5,9)
Religião: Sunitas 74%,
outros islamitas incluindo alauitas, druzos: 16%, Cristãos vários: 10%, Judeus:
pequenas comunidades em Damasco, Al Qamishli, e Aleppo.
PIB per capita: 5.100 dólares, em
2011 (Portugal 23.800 dólares, em 2012)
Serviço militar obrigatório para
os homens 18 meses a partir dos 18 anos. As mulheres podem prestar serviço
militar voluntário
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Mas que se passa então? A Rússia apoia o governo da Síria e está a bombardear, parece que com grande eficácia, os terroristas do Estado Islâmico e também os terroristas financiados pelos EUA, pela Arábia Saudita, pelo Qatar e pela Turquia, a Al-Nusra, a Frente Islâmica, o Exército Livre da Síria, o Exército dos Mujahedins, a União Islamita, a Aliança Mujahedin Wa-Ansar, etc., que conquistaram uma grande parte do território e estão uns e outros apostados em derrubar Bashar Al-Assad e ao mesmo tempo em se derrubarem uns aos outros.
Mas que se passa então? A Rússia apoia o governo da Síria e está a bombardear, parece que com grande eficácia, os terroristas do Estado Islâmico e também os terroristas financiados pelos EUA, pela Arábia Saudita, pelo Qatar e pela Turquia, a Al-Nusra, a Frente Islâmica, o Exército Livre da Síria, o Exército dos Mujahedins, a União Islamita, a Aliança Mujahedin Wa-Ansar, etc., que conquistaram uma grande parte do território e estão uns e outros apostados em derrubar Bashar Al-Assad e ao mesmo tempo em se derrubarem uns aos outros.
Esses bombardeamentos "errados" puseram em chamas um comboio de dezenas de camiões autotanque do "Estado Islâmico" carregados de petróleo que vendem a metade do preço, à Turquia e à França e talvez a companhias norte-americanas e são uma importante fonte de financiamento. Ora isto irrita sobremaneira o Tio SAM e a NATO que estão muito preocupados com os mísseis russos e os seus aviões que, confirmaram agora, detectam os caças indetectáveis norte-americanos. Já vão enviar tropas para a Turquia que quer esmagar o Estado Islâmico? Não. Os Kurdos.
E vistas as coisas assim a estratégia de Putin é errada, explica o Sr Ashton Carter. Errada para uns certa para outros! É assim a vida.
Mas afinal que
objectivos visam tais estratégias. A Rússia apoia Bashar al-Assad porque este
permite-lhe uma muito conveniente base naval no Mediterrâneo e manter influência naquela região nevrálgica.
Os EUA querem derrubar o regime sírio porque é uma ditadura má como era a da Líbia de Kadafi e a do Iraque de Sadan desde que este deixou de ser um amigo dos EUA após a guerra com o Irão (1980-88).
Tal como fizeram no Iraque, na Líbia, na Ucrânia, e anteriormente pela América Latina e o resto do mundo, os EUA acham-se no direito de intervir militarmente, ou organizando golpes de militares ou com grupos terroristas por si financiados para derrubar os governos que guardam para si as riquezas naturais dos seus países e teimam em não se submeter às ordens de Washington.
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Por vezes, mas cada vez menos desde o desaparecimento da URSS, invocam os pretextos da defesa das liberdades, da democracia, dos direitos humanos, etc. apesar de serem aliados e "muito amigos" das mais ferozes e retrógradas ditaduras da região como a Arábia saudita e países do Golfo.
O governo de Damasco quer o petróleo, o gás e as restantes riquezas para a
Síria em vez de as subordinar aos interesses das petrolíferas e multinacionais norte-americanas. E isso os EUA consideram uma intolerável ofensa à SUA liberdade.
Apesar de ditaduras, mais ou menos disfarçadas de democracias, a Líbia e a Síria, com eleições e partidos políticos, com regimes laicos, sem a escravatura de metade da população, as mulheres, com liberdade religiosa, porque defendiam os seus interesses nacionais foram invadidas e lançadas no caos.
Etiquetas: Ashton Carter, equivocada., Putin estratégia, Síria
Carmina Burana
«O compositor alemão Carl Orff musicou alguns dos Carmina Burana, compondo uma cantata homónima. Com o subtítulo "Cantiones profanae cantoribus et choris cantandae", a obra, por suas características, pode ser definida também como uma "cantata cénica".
Estreou em Junho de 1937, em Frankfurt e faz parte da trilogia "Trionfi" que Orff compôs em diferentes períodos, e que compreende os "Catulli carmina" (1943) e o "Trionfo di Afrodite" (1952).
(A imagem foi tirada do vídeo que se segue.)
Carmina Burana - O Fortuna, Imperatrix Mundi
O Fortuna,
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Ó Sorte,
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Velut Luna
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És como a Lua
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Statu variabilis,
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Mutável,
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Semper crescis
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Sempre aumentas
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Aut decrescis;
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Ou diminuis;
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Vita detestabilis
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A detestável vida
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Nunc obdurat
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Ora oprime
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Et tunc curat
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E ora cura
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Ludo mentis aciem,
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Para brincar com a mente;
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Egestatem,
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Miséria,
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Potestatem
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Poder,
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Dissolvit ut glaciem.
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Ela os funde como gelo.
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Sors immanis
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Sorte imensa
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Et inanis,
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E vazia,
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Rota tu volubilis
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Tu, roda volúvel
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Status malus,
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És má,
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Vana salus
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Vã é a felicidade
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Semper dissolubilis,
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Sempre dissolúvel,
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Obumbrata
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Nebulosa
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Et velata
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E velada
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Michi quoque niteris;
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Também a mim contagias;
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Nunc per ludum
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Agora por brincadeira
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Dorsum nudum
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O dorso nu
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Fero tui sceleris.
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Entrego à tua perversidade.
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Sors salutis
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A sorte na saúde
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Et virtutis
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E virtude
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Michi nunc contraria
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Agora me é contrária.
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Est affectus
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Dá
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Et defectus
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E tira
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Semper in angaria.
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Mantendo sempre escravizado
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Hac in hora
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Nesta hora
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Sine mora
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Sem demora
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Corde pulsum tangite;
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Tange a corda vibrante;
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Quod per sortem
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Porque a sorte
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Sternit fortem,
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Abate o forte,
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Mecum omnes plangite!
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Chorai todos comigo!
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«A cantata é emoldurada por um símbolo da Antiguidade — a roda da fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sorte. É uma parábola da vida humana exposta a constante mudança, mas não apresenta uma trama precisa.
Orff optou por compor uma música inteiramente nova, embora no manuscrito original existissem alguns traços musicais para alguns trechos. Requer três solistas (uma soprano, um tenor e um barítono), dois coros (um dos quais de vozes brancas), pantomimos, bailarinos e uma grande orquestra (Orff compôs também uma segunda versão, na qual a orquestra é substituída por dois pianos e percussão).
A obra é estruturada em prólogo e duas partes. No prólogo há uma invocação à deusa Fortuna na qual desfilam vários personagens emblemáticos dos vários destinos individuais.
Na primeira parte se celebra o encontro do Homem com a Natureza, particularmente o despertar da primavera - "Veris laeta facies" ou a alegria da primavera.
Na segunda, "In taberna", preponderam os cantos goliardescos que celebram as maravilhas do vinho e do amor(“Amor volat undique”), culminando com o coro de glorificação da bela jovem ("Ave, formosíssima").
No final, repete-se o coro de invocação à Fortuna ("O Fortuna, velut luna”). Carmina Burana - O Fortuna, Imperatrix Mundi. » (O texto éda Wikipédia.)