2017-10-04
Ondas Gravitacionais
Para se entender melhor o que ocorre por aí, Einstein, em 1915
"inventou", "descobriu" as ondas gravitacionais.
Explicou-nos que para melhor entendermos a realidade, o mundo, o universo, nós
próprios, temos de admitir a existência de ondas gravíticas. Isto só não foi um
escândalo de todo o tamanho porque era o sábio dos sábios a dizê-lo. Mas muitos
físicos mostraram-se cépticos. Nós, o "Zé Povinho", nem sabíamos de
que estava ele a falar. Passaram-se anos e anos, 100 anos e a dúvida persistia.
Não será apenas um belo conceito necessário numa teoria notabilíssima?
Ver para crer! como S. Tomé. E pois...
estão aí, não apenas um mas três gloriosos físicos, Kip Thorne, Rainer Weiss, Barry C. Barish ganham o prémio Nobel porque pela primeira
vez "viram" e comprovaram que afinal essas tão psicadélicas ondas
gravitacionais que EINSTEIN, a
golpes de prestidigitação, disse existirem existem mesmo. Registaram em
sofisticadíssimas aparelhagens um tremelic ou, em conversa de sábios, uma
ondulação no espaço-tempo emitido pelo choque e fusão de dois "buracos
negros" que estão longe longe, para "além da Taprobana". Estão à
distância de 1.300 milhões de anos-luz.
Mas que distância é esta? É a distância
que a luz, que viaja a 300 mil kms por segundo, percorre durante 1.300 milhões de
anos. Dá para entender? Fui fazer as contas para saber a quantos kms estão
estes "buracos negros".
Em valores aproximados temos: 1 ano= 365
dias= (365*24)h= 8.760 h = 8760*60*60 segundos = 31.536.000 seg. Então a luz
durante um ano percorre a distância de 31.536.000 x 300.000 kms e durante mil e
trezentos milhões de anos percorre uma distância aproximada de
12.300.000.000.000.000.000.000 ou seja 12,3 x 10 elevado a 21, kms se as contas, feitas no joelho, não estão
erradas. Ou seja 12,3 mil milhões de biliões, na nomenclatura portuguesa e europeia que denomina 1 bilião como 1milhão de milhões.
Etiquetas: Einstein, ondas gravitacionais