2019-05-26
IEMEN - A GUERRA ESCONDIDA
O que se segue escrevi-o no Facebook em 2018-09-06 mas para ficar mais à mão e eventual consulta trouxe o escrito para aqui.
A maior parte da informação que a comunicação social nos oferece não revela as causas nem a natureza da devastadora guerra que assola o Iemen. "Explica" que se trata de uma guerra civil religiosa entre iemenitas sunitas e iemenitas shiitas quando na realidade, sem escamotear contradições e disputas internas entre grupos e partidos políticos, se trata desde 25 de Março de 2015 de uma guerra de agressão da Arábia Saudita pelo controlo político do Iemen com o apoio logístico, peritos, armas e informações dos EUA, Reino Unido, França, Emirados Árabes Unidos...
Um regime republicano no Iemen para mais após os partidos terem chegado a acordo sobre novas eleições e sobre a promoção da igualdade entre homens e mulheres, decisão de ter 30% de mulheres no Governo e outras medidas “escandalosas” de igualdade de género, tudo isto era um afronta e péssimo exemplo a um país propriedade da família Saud para mais com fronteira comum com o escandaloso Iemen.
IEMEN - A GUERRA ESCONDIDA
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A maior parte da informação que a comunicação social nos oferece não revela as causas nem a natureza da devastadora guerra que assola o Iemen. "Explica" que se trata de uma guerra civil religiosa entre iemenitas sunitas e iemenitas shiitas quando na realidade, sem escamotear contradições e disputas internas entre grupos e partidos políticos, se trata desde 25 de Março de 2015 de uma guerra de agressão da Arábia Saudita pelo controlo político do Iemen com o apoio logístico, peritos, armas e informações dos EUA, Reino Unido, França, Emirados Árabes Unidos...
Um regime republicano no Iemen para mais após os partidos terem chegado a acordo sobre novas eleições e sobre a promoção da igualdade entre homens e mulheres, decisão de ter 30% de mulheres no Governo e outras medidas “escandalosas” de igualdade de género, tudo isto era um afronta e péssimo exemplo a um país propriedade da família Saud para mais com fronteira comum com o escandaloso Iemen.
A ONU considera a situação no Iemen, o país mais pobre do mundo
árabe, como a maior crise humanitária global em curso atualmente. Considera que
22 milhões de pessoas estão em situação de grande vulnerabilidade.
O número de civis mortos nestes 3 anos pelos bombardeamentos da Arábia Saudita são estimados, conforme diferentes avaliações, entre 10 e 20 mil.
A Arábia Saudita estabeleceu um bloqueio ao país que impede a ajuda humanitária e impede que bens básicos, como comida, gás de cozinha e medicamentos, cheguem a 70% da população iemenita.
Os ataques aéreos sauditas contra alvos civis indiscriminados e infraestruturas essenciais criaram uma situação que a ONU caracteriza como catastrófica. Destruíram o sistema de saúde do país, dificultando o combate a uma grave epidemia de cólera. que atinge mais de um milhão de pessoas e que até Dezembro de 2017 já matara 2.196 pessoas
O número de civis mortos nestes 3 anos pelos bombardeamentos da Arábia Saudita são estimados, conforme diferentes avaliações, entre 10 e 20 mil.
A Arábia Saudita estabeleceu um bloqueio ao país que impede a ajuda humanitária e impede que bens básicos, como comida, gás de cozinha e medicamentos, cheguem a 70% da população iemenita.
Os ataques aéreos sauditas contra alvos civis indiscriminados e infraestruturas essenciais criaram uma situação que a ONU caracteriza como catastrófica. Destruíram o sistema de saúde do país, dificultando o combate a uma grave epidemia de cólera. que atinge mais de um milhão de pessoas e que até Dezembro de 2017 já matara 2.196 pessoas
Mais de 20 milhões de pessoas, incluindo 11 milhões de crianças,
precisam de ajuda humanitária imediata. Há 7 milhões de pessoas dependentes de
ajuda para comer e 400 mil crianças sofrendo de desnutrição. Cerca de 2 milhões
de iemenitas viram suas casas detruídas e cerca de 200 mil conseguiram fugir do
país.
Mas há grandes interesses envolvidos que “vivem” precisamente de
mortos, feridos, destruições de cidades e outras bagatelas: os vendedores de
armas, em primeiro lugar os EUA. Uma pesquisa da ONG War Child UK informa que
só as empresas britânicas desde o início desta guerra teriam lucrado com a
venda de armas à Arábia Saudita cerca de 7 mil milhões de euros.
Mas que guerra é esta? Quem está envolvido, que objectivos
prossegue, como e quando começou?
Eis o que nos dizem - assertivamente - o ex-diplomata do Iemen em Paris, SADEK Al SAAR e o general iemenita YAHYA SALEH na sua passagem por Lisboa, em 22 de Novembro de 2017, entrevistados por José Manuel Rosendo que publicou as entrevistas no seu blogue "Meu Mundo minha Aldeia" aqui:
http://meumundominhaaldeia.blogspot.com/2017/11/
Eis o que nos dizem - assertivamente - o ex-diplomata do Iemen em Paris, SADEK Al SAAR e o general iemenita YAHYA SALEH na sua passagem por Lisboa, em 22 de Novembro de 2017, entrevistados por José Manuel Rosendo que publicou as entrevistas no seu blogue "Meu Mundo minha Aldeia" aqui:
http://meumundominhaaldeia.blogspot.com/2017/11/
Lisboa, em 22 de Novembro de 2017, entrevistados por José Manuel
Rosendo que publicou as entrevistas no seu blogue "Meu Mundo minha
Aldeia" aqui:
http://meumundominhaaldeia.blogspot.com/2017/11/
http://meumundominhaaldeia.blogspot.com/2017/11/
Etiquetas: Arábia Saudita, Ieman, YAHYA SALEH