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2022-02-27

 

A Evitável Guerra na Ucrânia

 
"Essa Rússia é mesmo malvada! Então não é que tem andado a espalhar todo o seu território à volta das bases da NATO!"
Tento perceber as causas da guerra na Ucrânia apesar de quase tudo o que a comunicação social portuguesa, em obediência ao Sr Biden, nos oferece.   
Ao império norte-americano falta só ter a Bielorrússia e  a Ucrânia na NATO para ter a Rússia totalmente cercada a Oeste. 
Em 1991 o presidente dos EUA, W. Bush, acordou com Gorbatchov não     alargar a NATO para o Leste da Europa
mas de 1997 para cá os EUA alargaram a NATO, criada em 1949, a 14 países da Europa em torno da Rússia. 
Bases militares dos EUA  A Ucrânia podia ter evitado a guerra? Sim desde que se mantivesse como país neutral relativamente à NATO e à Rússia. Bastaria que não se tornasse, como sucede desde 2014, em Estado hostil à Rússia. Bastava que tivesse neutralizado os repetidos ataques dos seus grupos armados, autoproclamados nazis, nas zonas russófonas do Leste da Ucrânia, como o batalhão Azov, integrado aliás nas forças armadas ucranianas e aceitado o compromisso de não aderir à NATO.
Mas... a Ucrânia não é um país independente? Não gozava do direito de aderir à NATO? Gozava, mas arriscava-se a uma guerra, como foi avisada, porque a concretização desse direito representava, como bem se percebe, um acréscimo da ameaça potencial à Rússia. A Ucrânia com o apoio do império do "Mundo Livre" - EUA e seus vassalos da União Europeia - escolheu aderir à NATO e enfrentar a Rússia. É uma escolha absolutamente legítima.


Mas recordemos uma situação equivalente muito perigosa mas que foi bem resolvida. Em 1961 os EUA promoveram a invasão de Cuba através do desembarque de força mercenária na Baia dos Porcos que fracassou. Para se defender das ameaças dos EUA, Cuba acordou com a União Soviética em 1962, a instalação em Cuba de um sistema de mísseis com capacidade de  atingir os EUA. 
Kennedy reagiu e Kruschev aceitou a não instalação dessas armas, exigindo no entanto a retirada de armas equivalentes norte-americanas da Turquia apontadas à URSS, evitando uma crise que poderia ter degenerado em guerra nuclear. 

Ora Cuba tinha todo o direito de instalar no seu território as armas que entendesse para se defender mas, se não tem prevalecido o bom senso, poderia ter tido a invasão dos EUA. 

Com a guerra na Ucrânia os EUA estão exultantes. Poderão vir a usufruir de grandes vantagens comerciais e económicas à custa da Rússia e da União Europeia. Conseguiram o que tanto desejavam - com ajuda do pouco avisado ex-comediante, presidente da Ucrânia, o Sr. Volodymyr Zelensky, originário do sudeste do país onde a língua da maioria da população é o Russo e com a ajuda entusiástica dos bem organizados neonazis ucranianos. 

A comunicação social do "mundo livre" completamente dominada por quem desejava esta guerra... na Europa !! tudo fez e tudo faz para nos desinformar e ganhar o "bom povo" para os interesses dos seus Senhores.

A situação é muito perigosa para os ucranianos mas também para todos os europeus. O Tio Sam rejubila.


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