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2022-04-17

 

A GUERRA DA UCRÂNIA E O PERIGO DE 3ª GM e HOLOCAUSTO NUCLEAR

 A guerra, stricto sensu, é entre a Rússia e a Ucrânia, a guerra lato sensu é entre os EUA e a Rússia, por interposta vítima, o povo da Ucrânia, conduzido pelo incompetente Zelensky incentivado por Biden que, apesar de avisado, insistiu em colocar às portas da Rússia bases militares dos EUA, entrando para a NATO. Seria o 81º país com bases militares norte-americanas e um dos últimos países que cercam a Rússia a tê-las, tudo para "defesa da paz" entendendo-se esta por:  - engorda das multinacionais Yankees e domínio universal pela Casa Branca.

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Ucrânia: antigo assessor militar de Ângela Merkel acredita que o fornecimento de armas abre caminho para a III Guerra Mundial

Por Francisco Laranjeira       

As armas pesadas não estão a ajudar a Ucrânia, segundo garantiu o antigo assessor político e militar da ex-chanceler alemã, Angela Merkel, frisando que é preciso pensar no final da guerra na Ucrânia e não desumanizar Putin. O brigadeiro-general Erich Vad frisou que a entrega das armas são potencialmente “um caminho para a III Guerra Mundial”, em declarações aos media germânicos.

Na opinião do conselheiro militar, só é possível usar e operar com sistemas de armas complexos, como tanques de batalha Leopard ou veículos de combate de infantaria Marder após anos de treino, que devem ser inúteis para os ucranianos militarmente no momento e num futuro próximo.

“Estamos a fazer muita retórica de guerra no momento, por uma boa intenção moral”, frisou Vad. “Mas, como se sabe, o caminho para o inferno é sempre pavimentado com boas intenções. Temos de pensar no fim da guerra em curso entre a Rússia e a Ucrânia. Se não queremos uma III Guerra Mundial, mais cedo ou mais tarde teremos de sair dessa lógica de escalada militar e iniciar negociações.”

O brigadeiro-general Erich Vad alertou ainda contra negar a humanidade do presidente Vladimir Putin e classificá-lo como um déspota patológico com quem não se pode conversar. Por mais terrível que a guerra da Ucrânia seja uma violação do direito internacional, ela faz parte de uma cadeia recente de guerras comparáveis. “Iraque, Síria, Líbia, Afeganistão… nada disto é novo”, explicou Vad.

“Na guerra, são mortas pessoas inocentes. Infelizmente é inerente ao sistema”, frisou o brigadeiro-general, que relembrou a guerra no Iraque em 2003, na qual centenas de milhares de civis foram mortos. “Comparado, Putin não é fora do comum. Até agora, os chamados danos colaterais na Ucrânia foram muito menores do que no Iraque e Afeganistão.”

“As negociações de paz não são realmente más. Ambos os lados podem sair a salvar a face. Os ucranianos provaram que defenderam efetivamente a sua capital Kiev e, além disso, estão a travar uma batalha defensiva bem-sucedida contra um oponente superior. Os russos, por sua vez, fizeram alguns ganhos de terra no leste e na costa do Mar Negro. Estas não são as piores condições para o armistício e são melhores para ambos os lados do que ser arrastado ainda mais para o atoleiro de uma longa guerra com um resultado incerto”, finalizou.


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