2010-07-26
Ontem foi mesmo o dia de Jaime Ramos
Em novo local, baptizado de Chão da Lagoa, pelo que a comunicação social informou, coube a Jaime Ramos os ataques aos políticos nacionais, designadamente ao Governo da República com mimos especiais para Teixeira dos Santos, "o pior ministro das Finanças" da Europa, como o designou.
Alberto João Jardim foi mais soft. Falou da solidariedade do Governo Central à população da Madeira pelo 20 de Fevereiro, dizendo porém não esquecer o passado sobre a Lei das Finanças Regionais. As suas baterias foram apontadas numa outra direcção, contra o projecto de reforma constitucional de Pedro Passos Coelho. E Alberto João Jardim tem razão em muito do que diz estar contra. E ou muito me engano ou Passos Coelho vai ter de recuar em pontos chave que Jardim contesta.
Não faz sentido oferecer "meio TGV", como simbolicamente já aqui escrevi, à Madeira e Açores.
Um representante da República repartido entre as duas regiões é uma das anomalias do projecto que para as Regiões Autónomas tem significado especial negativo. É de quem anda a léguas da realidade. Acabe-se com essa figura, que há muito já devia ter sido extinta, como os governadores civis aqui no Continente.
Etiquetas: Alberto João Jardim, Chão da Lagoa, Jaime Ramos
2010-07-25
Hoje é o dia, por excelência, de Jaime Ramos
Muitos madeirenses sobem hoje ao planalto em romaria "sacra-pagã" onde a seguir ao almoço costumam prestar alguma atenção a Alberto João e Jaime Ramos, que distribuem entre si as intervenções mais picantes e geralmente de baixo teor contra os políticos da República.
É uma tradição que certamente vão "honrar" este ano em local de estreia.
O Chão da Lagoa conserva o nome, apesar da mudança de local, mas já é hábito, pois a sede do Governo Regional embora em local antes denominado Quinta das Angústias passou a designar-se Quinta Vigia.
Estes "baptismos", de alguma leviandade, encaixam-se bem na mentalidade dos actuais governantes regionais do PSD: Pôr e dispôr, a seu belo prazer, é mesmo uma característica própria.
Após ter lido "o Rei da Madeira" só confirmei o que pensava de Alberto João. É um político muito previsível. Só muda os actores, a estratégia de guerrilha é a mesma e precisa de a criar para subsistir e foi isso que sempre fez, alegando as razões mais diversas, sendo a única e fundamental razão trabalhar para a sua subsistência como político, embora fazendo passar para a população que a Madeira está acima de tudo. Isto em nada significa que não lhe reconheça qualidades como a persistência.
E este ano quem vai ser "o bobo" da festa» Certamente o ministro Teixeira dos Santos, devido à questão do Centro Internacional de Negócios da Madeira - CINM. pois em José Sócrates não é ainda tempo de malhar para usar a linguagem do Ministro Augusto Santos Silva.
Etiquetas: Alberto João Jardim, Jaime Ramos