2004-08-21
Relativizando as Ideias (IV)
Alguns comentários e sugestões têm sido avançados sobre umas quantas impressões que aqui registamos acerca de uma breve estadia em Luanda, designadamente a da criação de uma tertúlia para debater e fazer "doutrina" sobre a cooperação portuguesa com África.
Não duvido que se trata de um tema fundamental, sobre o qual há poucas ideias e pouca dinâmica governamental. Sou de opinião que justificar a fraca cooperação existente pelas limitações financeiras é um argumento de má fé ou de ignorãncia, pois o que tem faltado é sobretudo uma estratégia enquadradora do tipo de cooperação e de acções.
No entanto, este blog não reúne condições para desenvolver com a dimensão ambicionada as sugestões avançadas. Não se trata de uma fuga às questões mas apenas de ter os pés na terra.
De toda a forma, o blog está aberto, sob a forma de post, a todos os comentadores que queiram abordar a cooperação portuguesa.
Não duvido que se trata de um tema fundamental, sobre o qual há poucas ideias e pouca dinâmica governamental. Sou de opinião que justificar a fraca cooperação existente pelas limitações financeiras é um argumento de má fé ou de ignorãncia, pois o que tem faltado é sobretudo uma estratégia enquadradora do tipo de cooperação e de acções.
No entanto, este blog não reúne condições para desenvolver com a dimensão ambicionada as sugestões avançadas. Não se trata de uma fuga às questões mas apenas de ter os pés na terra.
De toda a forma, o blog está aberto, sob a forma de post, a todos os comentadores que queiram abordar a cooperação portuguesa.
Comments:
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A empresa onde trabalho está instalada há 10 anos em Angola, com grande sucesso e não precisou de participar em comitivas mediáticas para o alcançar.
Ainda bem que há empresas portuguesas com sucesso em África. Isso não significa que não se deva apostar numa estratégia de cooperação que alargue o leque de empresas a trabalhar lá, embora a cooperação não se limite aos aspectos empresariais. Aqueles países precisam por exemplo de professores e que condições e incentivos dá o nosso país a jovens professores para se deslocarem para lá. Em França os incentivos são aliciantes quer em termos de salários quer em termos de contagem de tempo.
Ana Valente
Ana Valente
No "enigmas à solta", o debate vai animado. Aqui tb, embora algo mais "construtivo" com os comentaristas a sugerir coisas talvez impossíveis, nos quais eu próprio me incluo. Pelo menos pelo meu lado qdo apoiei o tratamento do tema cooperação não espero um tratado, mas de ideias, pistas. e acho que o v/ blog pode contribuir para isso. Certamente interessa-vos mais a política, mas acho que isto tb é política: a política aplicada. Francamente interessam-me mais os problemas de que quem vai ganhar no PS.
C. Fernandes
C. Fernandes
"Relativizando as ideias" foi/está a ser interessante, assim como o blog no seu conjunto, pq nos tempos que correm em que a demagogia e a desinformação dominam é sempre interessante poder aceder a algo diferente. só peço que não se cansem e que procurem tempos diversificados e menos abordados por vezes pq incomódos.
A cooperação com África deveria ser um desígnio "nacional". Para além do apoio a empresas que nem sempre precisa de mto dinheiro mas de criar informação adequada e de abrir portas pode ser um campo mto vasto de preparação para a nossa juventude. Trabalho frequentemente em África e o que me fascina é ver tanta juventude estrangeira aí a trabalhar sobretudo em ONGs. Acho que esses países estão a fazer uma boa sementeira. Por cá contratamos secretárias aos montes para os gabinetes dos Min e dos Secs.
há blog políticos em demasia. era interessante que continuassem nessa via equilibrando a postura política com o tratamento de outros temas. Este de África é interessante. Havia que forçar os governos a ter uma política de cooperação séria de cooperação. mas séria nos dois sentidos, para eles e para nós. Não temos que ir para lá com ar paternalista. Os povos de àfrica precisam é que lhes leve conhecimento e investimento paras eles retiraram riqueza das muitas potencialidades que têm, certamente algumas hoje já ultrapassadas.
franco Silva
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franco Silva
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