2004-09-29
Maioria dos Portugueses é pela Descriminalização do Aborto
Segundo o DN de Hoje (a cujo artigo não se pode aceder aqui por não constar do site DN) "três em cada quatro portugueses" defendem a realização de nova consulta popular, vulgo referendo, para mudar a actual lei do aborto e "quase 60%" são pela sua descriminalização.
Começa a ser temerário para o governo fazer orelhas moucas a esta questão.
Começa a ser temerário para o governo fazer orelhas moucas a esta questão.
Comments:
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Movimentos de cidadãos, fora das baias dos partidos, precisam-se para promover questões como esta do aborto.
O ambiente social em relação à problemática do aborto está em mudança. Sente-se "o problema" mais maduro. Há que assumir que o que mais nos une é, acima de tudo, a sua descriminalização.
Quando estiver programado o referendo e quanto mais cedo melhor (o governo não pode continuar insensível), os defensores do mesmo Têm de saber mobilizar as mulheres.
Cátia
Quando estiver programado o referendo e quanto mais cedo melhor (o governo não pode continuar insensível), os defensores do mesmo Têm de saber mobilizar as mulheres.
Cátia
Pensará a Cátia que o aborto é apenas uma questão feminina? Fiquei com essa dúvida face ao apelo de mobilização orientada a quando do referendo.
Ana Fonseca
Ana Fonseca
A questão do aborto é de elevado melindre e atinge a mulher como mulher. É ela em última análise quem tem de decidir. Uma boa relação com o companheiro, com o qual possa partilhar a decisão, tanto melhor. Menos só se sentirá. Não pretendi orientar nada, mas o voto massivo da mulher é determinante.
Cátia
Cátia
Coloca-se a questão de nos decidirmos se queremos ser governados por sondagens. São tão voláteis...
Tenho medo da democracia directa e não representativa.
André (http://observador.weblog.com.pt)
Tenho medo da democracia directa e não representativa.
André (http://observador.weblog.com.pt)
Movimentos de cidadania, por causas específicas, não pode ser confundido com democracia directa.Ter medo de lobbies que funcionam de forma muito escusa, sim. E se os partidos forem dinâmicos e bem entrosados não há qq perigo.`´E preciso dar voz aos cidadãos.
Ana Esteves
Ana Esteves
Também estou de acordo que o ambiente social em relação à problemática do aborto está em mudança, e em mudança num sentido positivo, mais progressista. E é neste campo da consciência social que este tipo de batalhas tem de ser ganho, para que a legislação sobre a matéria não fique dependente das maiorias temporárias de Governo. É, por isso, importante que se avance com o movimento pró-referendo e que a causa da despenalização seja vencedora nesse processo..
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