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2004-10-05

 

ESTILOS (I)


João Paulo Teixeira respondeu bem à pergunta que deixei ao Raimundo Narciso, depois dele ter assinado o post «PS Pioneiro». Se foi coincidência, melhor. Prova que a blogosfera é propiciadora de verdadeiros e falsos cruzamentos dialogais. Mas o comentador faz algo que o enobrece face ao novo SG do PS: responde; dá trela; mostra-se disponível.

Obrigado João Paulo Teixeira. Apesar de dizer que

«Em comunicação, existe uma coisa que se chama "declaração". Não há mal nenhum. Há-de haver muitas ocasiões para o lider do PS falar.»

Sempre convirá que o estilo autoritário a que alguns tribunos nos habituaram - do género «falo ao público quando quero; respondo quando me dá na gana!» - não quadra lá muito bem com o dever cívico e democrático dos homens que assumem, de livre vontade, cargos públicos e que, por isso, deveriam estar «sempre» disponíveis para esclarecer a populaça, quer através dos jornalistas, quer de outros modos.

Quanto ao risco das gaffes, sempre lhe digo: se o político for de dá-las, dá-as sempre, mesmo falando pouco.

Não estou de acordo que Sócrates tenha inaugurado um novo estilo.
Esse que descreve é antiquíssimo.
Se algo de novo trouxer, que seja para melhor.

Cordialmente.


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