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2005-09-23

 

1.434 M€ para Plano de Emprego

O Governo vai investir pelo menos 1.434 milhões de euros para cumprir os objectivos do Plano Nacional de Emprego (PNE) [apresentado hoje pelo ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva] entre 2005-2008...

Muitos dos programas terão a comparticipação de fundos comunitários.

Programa para os jovens desempregados... 422 milhões de euros para assegurar a formação a 135 mil jovens desempregados sem o 12º ano de escolaridade e com idade inferior a 23 anos.

237 milhões de euros para um programa de colocação, estágio ou formação para 108 mil jovens licenciados no desemprego.

63 milhões de euros para relançar 90 mil cidadãos com mais de 65 anos em actividades de interesse social.

461 milhões de euros para abranger 153 mil pessoas com dificuldades de inserção no mercado de trabalho como ex-toxicodependentes e beneficiários do rendimento social mínimo garantido.

216 milhões de euros para as pessoas com deficiência, ... apoiar a instalação por conta própria e a formação profissional de 46 mil pessoas.

35 milhões de euros para integrar social e profissionalmente os imigrantes.

Em termos de relações laborais, o PNE prevê um estimulo à negociação colectiva e a reforma da legislação laboral. [Aqui]


Comments:
E os desempregados de longa duração? E os que são despedidos com mais de 40 anos? Para esses nenhuma atenção foi dada... Ou pelo menos nenhuma que eu tivesse ainda lido nos Media.

Ou será mais importante apoiar drogados e emigrantes do que estes pais e mães de família sem perspectivas de emprego?
 
A questão não é a da falta de medidas de apoio ao emprego. A questão básica e fundamental é que medidas desligadas de uma visão estratégica de desenvolvimento não leva a lado nenhum. E numa certa provocação, perguntaria se muitas destas medidas não são para alimentar as máquinas sindicais e patronais (como sempre tem sido feito desde que há fundos comunitários)que aqui vão sacar para cursos e mais cursos fora de qualquer contexto. Este país tem vindo desde a entrada na CEE e p´r entrada a gastar milhões e milhões e onde estão os efeitos? gasta-se por gastar e como não se mudam as coisas que devem mudar....
 
Ou seja o milagre da multiplicação dos milhões que, diziam, faltavam para tapar o buraco do défice.

A formação profissional é importante mas deve ser integrada no curriculo escolar normal e os financiamentos deviam ser aplicados em melhorar o ensino público a este nível.

No entanto palpita-me que o governo pretende reeditar os célebres programas de formação do FSE de tão triste memória (excepto para a dúzia de amigos do poder que enriqueceu à sua custa). Quem é que se esqueceu do caso TorresCouto-FSE e outros?

Ainda por cima os cursos que se fizeram como não eram certificados, não tinham depois reconhecimento como equivalência escolar. Um aluno com o 9º ano que fizese um curso profissional do IEFP de 3 anos, não lhe era reconhecida equivalência ao secundário.

Não chega chega anunciar milhões. É preciso saber qual vai ser a aplicação prática e concreta destas verbas.

José Manuel
 
Como diz o anónimo, antes do josé manuel, as centrais do poder de pressão vão aqui buscar financiamentos para sustentar esse poder de pressão e o seu funcionamento. Digam o que disserem, tem sido assim. Conheço bem o esquema. Não vi nem li no PNE nada que contrarie isto. Concluindo, vamos reproduzir o mesmo, com uma nova manta, mesmo fazendo passar que o MT é de esquerda.Onde estão as rupturas? É nisto que o governo perde. Não pode atacar privilégios pequenos sem atacar estes grandes, visíveis. C. Botelho
 
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