2005-09-23
1.434 M€ para Plano de Emprego
Muitos dos programas terão a comparticipação de fundos comunitários.
Programa para os jovens desempregados... 422 milhões de euros para assegurar a formação a 135 mil jovens desempregados sem o 12º ano de escolaridade e com idade inferior a 23 anos.
237 milhões de euros para um programa de colocação, estágio ou formação para 108 mil jovens licenciados no desemprego.
63 milhões de euros para relançar 90 mil cidadãos com mais de 65 anos em actividades de interesse social.
461 milhões de euros para abranger 153 mil pessoas com dificuldades de inserção no mercado de trabalho como ex-toxicodependentes e beneficiários do rendimento social mínimo garantido.
216 milhões de euros para as pessoas com deficiência, ... apoiar a instalação por conta própria e a formação profissional de 46 mil pessoas.
35 milhões de euros para integrar social e profissionalmente os imigrantes.
Em termos de relações laborais, o PNE prevê um estimulo à negociação colectiva e a reforma da legislação laboral. [Aqui]
Ou será mais importante apoiar drogados e emigrantes do que estes pais e mães de família sem perspectivas de emprego?
A formação profissional é importante mas deve ser integrada no curriculo escolar normal e os financiamentos deviam ser aplicados em melhorar o ensino público a este nível.
No entanto palpita-me que o governo pretende reeditar os célebres programas de formação do FSE de tão triste memória (excepto para a dúzia de amigos do poder que enriqueceu à sua custa). Quem é que se esqueceu do caso TorresCouto-FSE e outros?
Ainda por cima os cursos que se fizeram como não eram certificados, não tinham depois reconhecimento como equivalência escolar. Um aluno com o 9º ano que fizese um curso profissional do IEFP de 3 anos, não lhe era reconhecida equivalência ao secundário.
Não chega chega anunciar milhões. É preciso saber qual vai ser a aplicação prática e concreta destas verbas.
José Manuel
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