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2005-09-22

 

Que produtividade Pode Ter Este País?

Nestes últimos dias, temos ouvido falar bastante de produtividade. Foi o dr. Constâncio, foi o dr. João Salgueiro. Foram os dirigentes patronais. muita "santa gente" falou.

Ontem até, se não fosse a "reaparição de Fátima", a Felgueiras de Felgueiras, e a oposição pouco estar interessada ou vocacionada para o assunto, talvez tivesse sido o dia ideal para no Parlamento, os partidos dizerem o que acham desta matéria que toda a gente considera relevante, mas sem dizerem como, a não ser que a Administração Pública está na origem de todos os males deste País. Terá certamente algum, mas não é a Administração Pública em si, o conjunto das pessoas que aí trabalham os grandes culpados da baixa de produtividade no que ao Estado se refere. Acho que o ambiente de irresponsabilidade e de desinteresse que se foi criando decorre de "duas coisas" muito determinantes. Da má gestão da AP, proveniente de falta de objectivos e da não diferenciação do mérito das pessoas. E nada disto depende dos trabalhadores individualmente. Depende dos políticos deste país, dos actuais e dos anteriores. É um problema por demais arrastado.

A grande questão da produtividade está nas empresas e seus dirigentes e respectivas associações. São as empresas que produzem os bens e serviços transaccionáveis. E se o que produzem em Portugal não encontra mercado exterior por falta de qualidade, por falta de saber colocar os produtos nos locais certos, onde se situa o mal desta situação?

Não será nas incapacidades dos gestores e empresários?

E se é verdade que, como dizia na 2ª segunda feira ao DNnegócios o dr. Francisco Madelino, presidente do IEFP "renovar a mão- de -obra vai demorar 50 anos (penso que é de acrescentar se nada fôr feito, isto é como tendência natural), renovar a classe empresarial, sem nada ser feito que contrarie essa tendência demorará muito mais e a história parece infelizmante dar-nos razão.

Comments:
O sector público tem em Portugal um grande peso na economia. É o maior empregador e dada a dependência desse sector que muitas empresas têm (por exemplo no sector da Construção Civil). Do Estado dependem também cerca de 3 milhões de pessoas que recebem directamente do Estado a maioria dos seus rendimentos (várias pensões, ordenados da AP, etc), segundo Medina Carreira.

Dito isto, se a produtividade deste sector é baixa, isso reflecte-se directamente e muito no sector privado.

Mas o maior problema da produtividade em Portugal não é da AP, nem do sector privado, mas da mentalidade e qualidade dos nossos gestores... É aí que reside o verdadeiro problema.
 
Falácias, falácias, falácias.
A razão do atraso de Portugal, não são os trabalhadores.
São os Sindicatos e os Empresários.Os 2 moldam o Estado aos seus interesses.
Não é por acaso que estão sempre a ameaçá-lo e a chupá-lo. A chupar a massa dos trabalhadores, e assim isto está no que está.
 
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