2006-09-18
Os professores e a Educação
O boletim de execução orçamental de Agosto, apresentado pelo Ministério das Finanças revela que as remunerações certas e permanentes no Estado diminuíram 1,3% face ao período homólogo do ano anterior.
O ministério que mais contribuiu para a poupança do Estado foi o da Educação com 2,4% (75,9 M€) principalmente com a diminuição dos gastos com os professores. Trabalho e Solidariedade gastou menos 1,1%, Saúde menos 1 e a Justiça menos 0,8. O peso do Ministério da Educação no total das despesas com salários no subsector Estado atinge os 58,7% e a diminuição dos gastos salariais na Educação deve-se "à diminuição do número de professores dos ensinos básico e secundário contratados para o ano lectivo 2005/2006".
Assim o Estado, Teixeira dos Santos e Maria de Lurdes Rodrigues "riem-se" com o seu êxito mas alguns milhares de profesores "choram" sem saber que fazer à vida, incluindo aquelas centenas (ou chegará aos milhares?) de professores do ensino superior desempregados - uma classe pária - que tinham um vínculo precário e não têm (inconstitucionalmente) nem direito a subsídio de desemprego.
Nota para os aficcionados: hoje às 22h 30m, na RTP, há Prós e Contras a ministra da Educação, com ela presente.
Comments:
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Quem se lixou foi o mexilhão, neste caso os professores.
Os do ensino superior nem têm direito ao subsídio de desemprego!
Os do ensino superior nem têm direito ao subsídio de desemprego!
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É por causa de professoras como a da fotografia que certos mecos nunca mais querem sair da escola. De qualquer modo, para muitos apoiantes do actual Governo, o Ministério da Educação pode tratar uns alunos como filhos e outros como enteadas.
Minha rica Scarlett Johanssen.
(Inteligente como o milho!)
Convenhamos que aquele chiste do "olhar de medusa" foi bem desarrincado. Deselegante seria dizer, por exemplo, "olhar de alforreca". Aí, nem eu estaria de acordo.
Há mínimos!
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É por causa de professoras como a da fotografia que certos mecos nunca mais querem sair da escola. De qualquer modo, para muitos apoiantes do actual Governo, o Ministério da Educação pode tratar uns alunos como filhos e outros como enteadas.
Minha rica Scarlett Johanssen.
(Inteligente como o milho!)
Convenhamos que aquele chiste do "olhar de medusa" foi bem desarrincado. Deselegante seria dizer, por exemplo, "olhar de alforreca". Aí, nem eu estaria de acordo.
Há mínimos!
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