2007-10-14
Sobre o orçamento
A situação, em que este problema está, não é nem a que o governo nem a oposição pintam, cada qual à sua maneira e sendo muitas as oposições.
- O défice e a dívida
- As reformas
- Os salários
- Os investimentos.
Não se perde nada se se acrescentar um quinto domínio: os impostos.
Numa breve referência a cada um temos diferentes situações.
Quanto às reformas
, revejo-me mal nelas, vão devagar e nem sempre no bom caminho, porque e restringindo à Administração Pública não sei para onde marcha pelo simples facto de nada ter sido dito sobre as funções de Estado. E reformas sobre nebulosidades são complexas. Entendo que o governo esteja a agir sobre um pensamento do que pensa dever ser o Estado. Independentemente da polémica que isso podia causar devisa tornar transparente esse seu entendimento, porque isto não vai só com a simplificação de processos, embora fundamental essa frente. Aqui incluo a saúde, onde o problema é muito complexo. Por vezes, pensa-se mesmo que o privado pode ter aqui um dedinho.Sobre os investimentos da AP é o ponto negro. É a área em que ainda não se tocou. Há aqui toda uma verdade a pôr sobre a mesa. Há toda uma outra reforma: falar claro sobre as despesas de funcionamento dos organismos. Só indo por este caminho se pode entrar no corte de despesas desnecessárias, que ainda não se fez e, assim, se chega aos "pés de barro" do défice a que se chegou. A este défice falta sustentação. No entanto, foi fundamental este passo. Mas as despesas públicas têm de entras na racionalidade, têm de ser sujeitas a uma análise custo-benefício. Há muito que fazer e de fundo.
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