2008-09-29
A Europa "descobre" a crise financeira
A UE tardou a "acordar" mas não pode esconder mais a crise. Reino Unido, Alemanha e Países Baixos já decidiram entrar numa de nacionalizar alguns bancos em dificuldade e Sarkosy vai reunir Banqueiros no Eliseu. A Irlanda, o "dragão" europeu, entrou em recessão.
O caso, de que mais se falou durante o fim de semana, foi o do conglomerado FORTIS que abrange sobretudo a Bélgica, Holanda e Luxemburgo e que atinge Portugal, via BCP (seguros), onde é maioritário .
A questão central, porém, é a de que as medidas tomadas não resolvem a situação de fundo. Estas medidas destinam-se sobretudo a estancar o pânico e a corrida aos levantamentos e resgates.
A economia vai continuar a oscilar e em difícil estado mas os prejuízos já estão a ser distribuídos, sendo os prejudicados claramente os consumidores e as pequenas empresas, sem que para esta crise tenham contribuído a não ser, por em muitos casos, terem sido levdos ao engano.
Não vale a pena dizer-se que foi a ganância dos poderosos que levaram a esta situação, porque é mesmo assim. O mercado como muita gente o defende tem esta comportamento de açambarcamento e luco a qualquer preço.
Ou há mecanismos de controlo exigentes e governos actuantes ou então estamos sempre na mesma, mais cedo ou mais tarde, volta-se de novo ao mesmo.
E a receita é sempre a mesma. Pagam os contribuintes. Os Estados só nesta altura são precisos.
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A Europa teve de admitir que está em apuros. Onde está agora a senhora Merkel que só faltou dizer:a América que pague a factura
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