2009-05-24
A Justiça Portuguesa
Há três dias foi o caso Joana. O tribunal provou que a mãe de Joana fora de facto agredida durante os interogatórios na PJ. Segundo deduzi, não conseguiu provar se as agressões foram praticadas pelos três inspectores, se apenas por dois ou só por um. Decisão final absolvição e condenação de outros dois por falsas declarações ou viciação de documentos. "Excelente".
Hoje tomo conhecimento de um caso ainda mais terrível. Um homem que mata a sua mulher em presença de um dos filhos, o tribunal liberta-o por excesso de prisão preventiva porque o Ministério Público não concluiu a acusação dentro do prazo. Neste intervalo de julagamento do crime, o tribunal de menores dá-lhe a custódia dos três filhos que estavam à guarda da avó materna. É evidente que nehum dos tribunais cometeu nenhuma ilegalidade. Mas acho que cometeram uma grande desumanidade. E aquele filho que volta a gora para o pai e que viu este matar a mãe?...Terceiro caso, ontem os jornais também disseram que Juiz e Magistrado do Ministério Público não se entenderam sobre a continuação da prisão de Oliveira e Costa. Juiz decidiu e bem por mais três meses de prisão, o Magistrado queria ver Oliveira e Costa na rua.
Acredito, reconheço, que há muita falta de meios, humanos e outros na justiça. Mas nestes casos bem recentes não vejo nada disso. Vejo e dói é a ausência completa de princípios.
Etiquetas: ausência de princípios, Justiça
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