2010-05-13
Governo espanhol estuda medidas adicionais de cortes sobre "quem tem mais"
O Governo espanhol está a estudar novas medidas adicionais de redução do défice público, que anunciará “a curto prazo” e que incidirão sobre os “que mais têm”, sem afectar a classe média, insistiu hoje o número quatro do executivo.
Aos jornalistas, Manuel Chaves disse que as propostas e o seu impacto serão conhecidos “no futuro próximo”, mas que “haverá um esforço maior paras os que mais têm”.
Notando que a classe média “já suporta ou vai suportar algumas das medidas anunciadas pelo Governo”, o terceiro vice-presidente do Governo escusou-se a explicar se as novas acções incidirão sobre as entidades bancárias, grandes empresas ou grandes fortunas.
Apesar de admitir a dureza do pacote de medidas anunciado na quarta-feira por José Luis Rodríguez Zapatero, o vice-presidente insistiu que “o bloco maioritário das políticas sociais” do Governo se mantém.
“Estamos a viver uma crise sem precedentes em Espanha nos últimos 80 anos e, por isso, não têm precedentes as medidas que adoptámos”, afirmou.
Questionado sobre se o presidente do Governo deu um volte face na sua política social, Manuel Chaves rejeitou que o Executivo tenha actuado com “improvisação” e destacou que nos últimos dias “já houve mudanças radicais”. Dada a importância de combater o défice, Chaves manifestou-se convicto que os sindicatos adoptarão “posições responsáveis em função do momento actual”, defendendo separar o diálogo social em torno à reforma laboral das reacções a este pacote de medidas
Recorde-se que o primeiro-ministro espanhol anunciou na quarta-feira um pacote de medidas de austeridade para cortar 15 mil milhões de euros aos gastos públicos. As medidas incluem um corte de cinco por cento nos salários dos funcionários públicos e de 15 por cento no dos altos cargos do Governo bem como o fim do cheque-bebé de 2.500 euros e a congelação das pensões em 2011.
Fonte: LUSA
Aos jornalistas, Manuel Chaves disse que as propostas e o seu impacto serão conhecidos “no futuro próximo”, mas que “haverá um esforço maior paras os que mais têm”.
Notando que a classe média “já suporta ou vai suportar algumas das medidas anunciadas pelo Governo”, o terceiro vice-presidente do Governo escusou-se a explicar se as novas acções incidirão sobre as entidades bancárias, grandes empresas ou grandes fortunas.
Apesar de admitir a dureza do pacote de medidas anunciado na quarta-feira por José Luis Rodríguez Zapatero, o vice-presidente insistiu que “o bloco maioritário das políticas sociais” do Governo se mantém.
“Estamos a viver uma crise sem precedentes em Espanha nos últimos 80 anos e, por isso, não têm precedentes as medidas que adoptámos”, afirmou.
Questionado sobre se o presidente do Governo deu um volte face na sua política social, Manuel Chaves rejeitou que o Executivo tenha actuado com “improvisação” e destacou que nos últimos dias “já houve mudanças radicais”. Dada a importância de combater o défice, Chaves manifestou-se convicto que os sindicatos adoptarão “posições responsáveis em função do momento actual”, defendendo separar o diálogo social em torno à reforma laboral das reacções a este pacote de medidas
Recorde-se que o primeiro-ministro espanhol anunciou na quarta-feira um pacote de medidas de austeridade para cortar 15 mil milhões de euros aos gastos públicos. As medidas incluem um corte de cinco por cento nos salários dos funcionários públicos e de 15 por cento no dos altos cargos do Governo bem como o fim do cheque-bebé de 2.500 euros e a congelação das pensões em 2011.
Fonte: LUSA
Etiquetas: crise, medidas governo Espanha