2011-04-23
Os partidos e o FMI
Já nem pronuncio a UE, porque apesar de se falar nas negociações com a Troika, na prática quem comanda e manda sabe-se.
A UE faz de corpo presente para alertar para que alguns compromissos de países com eleições não sejam totalmente descurados. O que apenas vem empatar e arrastar o processo.
Estou a caricaturar mas é um pouco isto que digo, o que não deixa de entristecer quem defende um espaço europeu com personalidade própria e não uma UE ,pequenina, sem voz e sem rumo que serve apenas de trampolim aos mercados financeiros no ataque aos países mais frágeis economicamente, ou seja, um instrumento do negócio da dívida, dita soberana.
Do lado português, embora defenda que nem tudo deva ser negociado na praça pública, entendo, contudo, que grandes linhas, prazos de reembolso e taxas de juro deviam fazer parte do pacote a publicitar, pelo menos em termos de intervalos.
Os partidos ao expressarem os princípios que defendem para as negociações já estariam de certo modo a apresentar o seu programa eleitoral.
Um princípio base fundamental é defender e negociar juros baixos e prazos alargados de pagamento. Só se pode amortizar uma dívida calmamente, num prazo razoável e a uma taxa de juro no mínimo equivalente à taxa de crescimento da economia e respectiva taxa de inflacção. Isto é o "bê-à-bá". Caso contrário, a situação é complicada.
Outro princípio importante, evitar medidas que gerem um ambiente depressivo da economia, dificultando ainda mais o crescimento - o problema central da economia portuguesa - pelo que há que distinguir bem as medidas entre sectores transaccionáveis e sectores não transaccionáveis.
Neste contexto, a promoção das exportações nacionais deve ser um eixo também determinante pelo que urge negociar junto da Troika condições especiais de acesso privilegiado ao crédito e incentivos no domínio fiscal.
A UE faz de corpo presente para alertar para que alguns compromissos de países com eleições não sejam totalmente descurados. O que apenas vem empatar e arrastar o processo.
Estou a caricaturar mas é um pouco isto que digo, o que não deixa de entristecer quem defende um espaço europeu com personalidade própria e não uma UE ,pequenina, sem voz e sem rumo que serve apenas de trampolim aos mercados financeiros no ataque aos países mais frágeis economicamente, ou seja, um instrumento do negócio da dívida, dita soberana.
Do lado português, embora defenda que nem tudo deva ser negociado na praça pública, entendo, contudo, que grandes linhas, prazos de reembolso e taxas de juro deviam fazer parte do pacote a publicitar, pelo menos em termos de intervalos.
Os partidos ao expressarem os princípios que defendem para as negociações já estariam de certo modo a apresentar o seu programa eleitoral.
Um princípio base fundamental é defender e negociar juros baixos e prazos alargados de pagamento. Só se pode amortizar uma dívida calmamente, num prazo razoável e a uma taxa de juro no mínimo equivalente à taxa de crescimento da economia e respectiva taxa de inflacção. Isto é o "bê-à-bá". Caso contrário, a situação é complicada.
Outro princípio importante, evitar medidas que gerem um ambiente depressivo da economia, dificultando ainda mais o crescimento - o problema central da economia portuguesa - pelo que há que distinguir bem as medidas entre sectores transaccionáveis e sectores não transaccionáveis.
Neste contexto, a promoção das exportações nacionais deve ser um eixo também determinante pelo que urge negociar junto da Troika condições especiais de acesso privilegiado ao crédito e incentivos no domínio fiscal.
São apenas algumas ideias importantes.
Etiquetas: FMI, princípios de negociação
Comments:
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Os partidos eo FMI?! TUDO Simples, a direita vai a despacho e diz Amen. A esquerda porque não sabe dizer nada demite-se e não aparece. O Zé ....-.. Mais nada é em vernáculo puro. Para não ofender ou fazer corar vão por pontinhos e não se mexam que...então!!
A Linguagem vernácula. Fodam-se todos
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