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2011-08-05

 

De equívoco em equívoco

Dia a dia constatamos que este Governo é o que, desde o 25 de Abril, de forma mais extremista, favorece os interesses dos "mercados" (financeiros) o que se pode traduzir de forma simplificada por favorecer os muito ricos à custa do empobrecimento dos trabalhadores e das classes médias.
Isto é o que de mais essencial há a sublinhar mas salta à vista a impreparação ou o desconhecimento da realidade portuguesa por parte de governantes importados do estrangeiro ou criados a biberon nas Jotas cuja mundividência é a dos aparelhos partidários.
Vem isto a propósito da eventual criação de taxas de entrada de veículos em Lisboa (ou outras cidades) que o Governo confirma andar a estudar. Ora o vereador  da Mobilidade da CML, Nunes da Silva, vem hoje a explicar no Público, que se trata de "equívoco" do Governo porque isso é matéria da exclusiva competência da Câmara. Talvez que na tal cidade do Canadá, de onde foi importado o ministro, seja diferente...

Mas não se trata do primeiro "equívoco" do "passismo". Lembram-se da oferta do cargo de presidente do Parlamento feita a Fernando Nobre pelo candidato Pedro Passos Coelho? Pois bem, era um "equívoco" porque não é presidente da AR quem o 1º M indica mas quem os deputados escolhem, em votação secreta.
E lembram-se da oferta do lugar de vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos, feita por PPC ao amigo e conselheiro Nogueira Leite? Pois tratava-se de outro "equívoco" porque como no caso Nobre a nomeação não era da competência do 1º M ( mesmo que através do MF) mas do Conselho de Administração da CGD.
De equívoco em equívoco o país vai sofrendo o governo de PPC, o governo de Portugal que, desde o século XIX, mais se identifica com o "governo dos mercados" (financeiros).
Temos, pela primeira vez desde 1974, a "colossal" catástrofe que é um presidente, uma maioria, um  Governo de direita. Mais rigorosamente: este presidente, esta maioria, este Governo.

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Comments:
Raimundo, Bom dia. Estou a gostar dessa produção aí pelos Algarves.
Um abraço
 
E tu já te rendeste ao Jardim das Delícias - Madeira sem Jardim - ou ainda blogas pelo "contenente"?
 
Vou "desblogar" durante uns dias, como se diria em línguas irmãs. Já ando pelas Ilhas.

Abraço
 
o que gostava mesmo era de porem portageiros em todas as entradas de lisboa assim sempre se vriavam alguns postos de trabalho mas o que mais me dava prazer era parar num deles e dizer NÂO PAGO.
JN
 
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