2011-09-07
Auditoria às contas da Região Autonoma da Madeira
Ponto prévio. Deveria ser feita, em meu entender, uma auditoria igualmente às contas dos Açores.
Não confundo as situações. Madeira e Açores são realidades diferentes e pela informação que tenho os Açores não atravessam o sufoco financeiro da Madeira, mas também nem tudo corre às mil maravilhas. E se as duas regiões autónomas são candidatas "a apoio" devem ser alvo de igual tratamento.
Sou sincero. Sentir-me-ia mais confortado se as duas auditorias ocorressem em simultâneo e até pela mesma equipa de auditores. Métodos iguais, comportamentos iguais, resultados mais equiparáveis.
Quanto à auditoria das contas da Madeira, temo que o governo central, ou melhor dito, o Ministério das Finanças na conjuntura actual e pressionado como foi, realize algo pela rama, o que seria mau para todas as partes: País e Região.
Ou então que seja executado algo limitado só a parcelas. Por exemplo, só se faça o levantamento da dívida directamente ligada ao governo regional, deixando de fora por exemplo a saúde, as empresas públicas ou as parcerias, etc.
Caso se vá por este caminho, não se estaria perante uma auditoria de facto, mas perante um simulacro só para encher o olho num período de eleições.
A auditoria real deve incluir tudo, inclusive as autarquias e empresas autárquicas, bem como as contas do governo regional, das empresas públicas regionais, das sociedades de desenvolvimento, tecnicamente falidas, as parcerias público-privadas, os avales, a situação perante a banca, os credores, etc.
Seria exigir muito, seria. Seria pôr o governo regional a "descoberto". Por outro lado, para uma melhor compreensão da situação económica e dos gastos perdulários que foram decorrendo durante muitos anos, era necessário relacionar empréstimos/dívidas/aplicações.
Se algo de muito próximo disto fizer o Ministério das Finanças rendo-lhe a minha homenagem.
Depois disto fica muito para debate em termos de equidade e lá estaremos, porque face à dimensão catastrófica em que julgo estar a situação financeira e económica da Madeira, as soluções a apontar serão dramáticas para a população.
Com uma dívida actual de, no mínimo seis mil milhões de euros, quanto terá de crescer a riqueza/ano na Madeira e quantas gerações para a poder pagar?
Não confundo as situações. Madeira e Açores são realidades diferentes e pela informação que tenho os Açores não atravessam o sufoco financeiro da Madeira, mas também nem tudo corre às mil maravilhas. E se as duas regiões autónomas são candidatas "a apoio" devem ser alvo de igual tratamento.
Sou sincero. Sentir-me-ia mais confortado se as duas auditorias ocorressem em simultâneo e até pela mesma equipa de auditores. Métodos iguais, comportamentos iguais, resultados mais equiparáveis.
Quanto à auditoria das contas da Madeira, temo que o governo central, ou melhor dito, o Ministério das Finanças na conjuntura actual e pressionado como foi, realize algo pela rama, o que seria mau para todas as partes: País e Região.
Ou então que seja executado algo limitado só a parcelas. Por exemplo, só se faça o levantamento da dívida directamente ligada ao governo regional, deixando de fora por exemplo a saúde, as empresas públicas ou as parcerias, etc.
Caso se vá por este caminho, não se estaria perante uma auditoria de facto, mas perante um simulacro só para encher o olho num período de eleições.
A auditoria real deve incluir tudo, inclusive as autarquias e empresas autárquicas, bem como as contas do governo regional, das empresas públicas regionais, das sociedades de desenvolvimento, tecnicamente falidas, as parcerias público-privadas, os avales, a situação perante a banca, os credores, etc.
Seria exigir muito, seria. Seria pôr o governo regional a "descoberto". Por outro lado, para uma melhor compreensão da situação económica e dos gastos perdulários que foram decorrendo durante muitos anos, era necessário relacionar empréstimos/dívidas/aplicações.
Se algo de muito próximo disto fizer o Ministério das Finanças rendo-lhe a minha homenagem.
Depois disto fica muito para debate em termos de equidade e lá estaremos, porque face à dimensão catastrófica em que julgo estar a situação financeira e económica da Madeira, as soluções a apontar serão dramáticas para a população.
Com uma dívida actual de, no mínimo seis mil milhões de euros, quanto terá de crescer a riqueza/ano na Madeira e quantas gerações para a poder pagar?
Etiquetas: Auditoria; Governo Central, Dívida da Madeira
Comments:
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Quem não come por já ter comido, nunca a fome é de perigo.
Mas que vai haver muita fominha à maneira antiga, ninguem tenha dúvidas.
Até nos furados se vai cultivar semilha!
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Mas que vai haver muita fominha à maneira antiga, ninguem tenha dúvidas.
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