2011-10-14
Quantos mortos fará a hecatombe que atingiu o país?
Segundo as perspectivas mais optimistas 200.000 portugueses sobreviveram e bem. Mantiveram-se nos seus habituais locais de refugio: presidências ou administração de grandes empresas e grupos económicos e respectivas famílias e amigos, herdeiros ou possidentes de fortunas e grandes proprietários de bens imobiliários ou detentores de grandes lotes de acções.
Os restantes sucumbiram com o ataque de setas envenenadas que o governo de Passos Coelho lhes atirou.
Esta gente sucumbiu sob o efeito dos instrumentos aceites por outra pátria, a Grécia, que também já se afundou e cuja saída vai consistir no perdão de grande parte da dívida acumulada.
Isto é tudo uma farsa. O Governo sabe que não tem saída que traçou o caminho mais desadequado pois mais austeridade sem crescimento só leva a um maior desequilíbrio.
E o terceiro trimestre que tão mal correu em termos de contas já não pode ser assacado a Sócrates.
Mas a senha persecutória deste governo contra os salários leva-nos direito a uma segunda Grécia.
Etiquetas: CDS., Orçamento de Estado 2012, PSD