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2011-11-02

 

"O G20 serve para alguma coisa?"

É o título de um artigo que há tempos li na revista francesa Alternatives Economiques, cujo tema principal era o estado da economia 2011.

Nesse artigo, Christian Chavagneux, afirma que o G20, instituído em 1999 para responder à crise asiática, tinha por finalidade contribuir para uma nova arquitectura financeira internacional mais estável. No entanto, esteve "adormecido" até à falência do Lehman Brothers (2008) e a crise desencadeada.

A acção do G20 tem sido decepcionante em matéria de regulação financeira. Um mérito contudo deve ser-lhe assacado. A sua simples criação veio destruir por completo o mito/crença daqueles que defendiam/defendem que os mercados financeiros podiam7podem regular-se por si.

Percorrendo a história económica sabe-se que estas matérias da regulação são sempre complexas. Após a crise de 1929 foram precisos 4 anos para regular os bancos e 15 anos para que os países desenvolvidos cooperassem entre si nesta matéria.

Por outro lado, o G20 também não tem sido ágil, melhor dito, tem mostrado total incapacidade na coordenação das políticas económicas. Não tem funcionado de instrumento de cooperação entre países.

Tem tido um "mérito". O seu funcionamento tem servido para os EUA fazerem pressão sobre os outros países.

Com a criação do G20 os EUA têm procurado e de algum modo marginalizado os países da UE dando algo de troca aos países emergentes.

No presente ano, coube à França a presidência, o que justifica esta cimeira em Cannes que começa amanhã, cujo tema inesperado será a situação grega e os efeitos na UE e nas economias dos países desenvolvidos

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