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2012-04-28

 

O que traz hoje o Expresso sobre as contas de Jardim

Um governo de más contas é o mínimo que o artigo do Expresso e outros jornais nacionais e locais têm vindo a acentuar nesta última semana face às primeiras diligências do inquérito-crime sobre a dívida oculta da Madeira.

Segundo o Expresso e cito "os investigadores do  Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) já encontraram documentos considerados relevantes para a eventual responsabilização criminal de alguns membros do governo de Alberto João Jardim". As ilegalidades decorrem do facto do Governo Regional da Madeira não ter reportado ao Banco de Portugal e ao INE 1113 milhões de euros em encargos assumidos e não pagos e sobre isto refere o Expresso que "apesar do governo de Jardim ter mais de mil milhões de euros que nunca foram reportados..., a verdade é que os empreiteiros receberam o dinheiro relativo às obras adjudicadas, independentemente de haver ou não facturas e de elas terem sido processadas". Esta situação é de uma gravidade extrema.

Por outro lado, o Expresso refere que foi encontrada documentação sobre o modus operandi da gestão camuflada das contas públicas da Madeira.

Assim pode ler-se "entre esses documentos (apreendidos) está correspondência interna enviada por funcionários da antiga Secretária Regional do Equipamento, extinta depois das eleições que reconduziram Jardim no poder em outubro de 2011 e que tinha até então o pelouro das obras públicas na região (passando para a vice-presidência). De acordo com uma fonte do Ministério Público, a correspondência interna endereçada por funcionários a dirigentes do governo revela o modus operandi da gestão camuflada das contas públicas da Madeira, em que os valores das despesas efetivas de obras contratadas pela região eram diferentes dos valores oficialmente assumidos no orçamento, com a informação real disponibilizada apenas dentro de de um círculo restrito".

A autora do artigo não clarifica a natureza da diferença da diferença das despesas efetivas face às orçamentadas. Mas qualquer que seja essa natureza ou para mais ou para menos, a leitura levanta sempre suspeições graves. Alguém beneficiou da diferença.

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Comments:
o AJJ pos a "boca no trombone" ao dizer que tinha, sim senhor feito umas coisas para não ficar sozinho como o do BPN (que parece que foi ele que fez tudo).
 
Pois, mas o pessoal anda sempre a desancar nos "contabilistas" e, afinal, não há é respeito pelos chamados "sãos princípios" da contabilidade que, no caso do Estado, incluem, por maioria de razão, os preceitos legais. O apuramento do respeito ou não da legalidade nos actos financeiros da Adm Pública é muito fácil de aferir, portanto só não se chega a conclusões seguras se não se quiser. Estou plenamente convencido que, quando muito, vai arranjar-se um contínuo ou coisa do género para "responsabilizar" pelo pouco que se vai "encontrar".. Gostava de saber, só para entender... para que serve a mastodôntica Secção Regional do venerando Tribunal de Contas...
 
AJJ passou 30 e tal anos a dizer que a dívida da Madeira "alguem pagará".

Ele nunca escondeu a bandalheira das contas!
 
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