2013-10-19
Um país temporariamente muito infelizcom o PR e o PM que tem
Ao ler hoje a entrevista de José Sócrates, conduzida por Clara Ferreira Alves, fiquei ainda mais ciente de um Portugal temporariamente infeliz e mal conduzido políticamente por que tem Cavaco Silva como PR e Passos Coelho como PM. São muito pequeninos, intelectualmente e humanamente é o que se deduz de algumas passagens da entrevista. Só olham para eles e para quem são os seus serventuários. Ser bom aluno nas Instâncias europeias é um grande elo de ligação Cavaco/Passos
Na realidade, Sócrates confirma que Passos Coelho é um sem carácter. Acordou com ele - aprovar o PEC4- já negociado com a UE, que não estava interessada num novo país resgatado e trai, segundo Sócrates, porque é apertado no PSD por Marco António representando uma linha política da seguinte forma: ou eleições no país ou no partido e então Passos Coelho mete o rabinho entre as pernas para não perder o "comando" e tenta manobrar para fazer cair o PEC4. Esta malandrice no dizer de José Sócrates foi pensada a partir de Belém.
É uma enterevista interessante porque foram abordados vários dos problemas, desde o caso freeport ao homosexualismo, às amizades, aos namoros, etc, etc.
O pretexto da entrevista foi o livro tese escrito nos seus estudos de França que vai em breve ser publicado e lançado em Lisboa..
Etiquetas: Clara Ferreira Alves, Entrevista, Sócrates
Comments:
..."Só uma última nota: o Mestre Sócrates afirma ser o líder que a direita sempre quis. E que a direita política são os bandalhos. Ora, aplicando as regras da Lógica, um ramo da Filosofia, podemos concluir o seguinte: 1. Na direita política são uns bandalhos; 2. Eu sou o líder querido da direita política; 3. Logo, eu sou um bandalho.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/afinal-jose-socrates-e-mesmo-um-filho-da-mae-e-o-bandalho-da-direita=f836787#ixzz2iSD0x3EK
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também é pequenino um post que não faz uma análise isenta, nem sequer comenta os palavrões proferidos na entrevista pelo charlatão....
..."Só uma última nota: o Mestre Sócrates afirma ser o líder que a direita sempre quis. E que a direita política são os bandalhos. Ora, aplicando as regras da Lógica, um ramo da Filosofia, podemos concluir o seguinte: 1. Na direita política são uns bandalhos; 2. Eu sou o líder querido da direita política; 3. Logo, eu sou um bandalho.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/afinal-jose-socrates-e-mesmo-um-filho-da-mae-e-o-bandalho-da-direita=f836787#ixzz2iSD0x3EK
Só mais esta:
"Mas ninguém tira a licenciatura a José Sócrates?
Henrique Raposo
8:00 Terça, 22 de Outubro de 2013 49 714
090 TEXTO A A Imprimir Enviar Quando o homem estava no retiro parisiense, a questão não era premente. Até era bonito termos um ex-pm a estudar em terras gaulesas, dava um certo ar aristocrático à nação. Era uma cena fofa, no fundo. Mas entretanto a cena perdeu a face fofa, porque o homem regressou à pátria, pior, voltou ao centro da nossa vidinha colectiva. Agora é mesmo um imperativo categórico colocar a questão: depois do que aconteceu a Miguel Relvas, por que razão ninguém tira a licenciatura a José Sócrates? O que distingue o grau académico de Relvas do grau académico de Sócrates? Nada. Ambos foram obtidos por diversas e divertidas portas do cavalo. Se existirem diferenças, as ditas são de grau e não de natureza. Tal como Relvas, Sócrates conseguiu uma tonelada de equivalências injustificadas e ainda deu uso ao fax e ao domingo para fazer testes e para receber notas e o título de "Eng.".
Recorde-se ainda que a dimensão política do escândalo Sócrates é superior à dimensão política do escândalo Relvas. Quando fez a sua manigância académica, Relvas não ocupava nenhum cargo político. Sócrates, ao invés, era secretário de Estado. No tal teste de inglês, conduzido pelo reitor, o perito em tortura enviou um cartão de visita oficial anexado ao exame. Mais: quatro das cadeiras foram leccionadas por António de Morais, que era assessor de outro secretário de Estado, Armando Vara, que, por sua vez, era amigo de Sócrates. Isto não era um curso, era um clube de chá guterrista. Se Relvas apresentou demissão, Sócrates devia ter apresentado uma demissão elevada ao cubo.
O ex-pm não apresentou demissão e, mais grave, ninguém vai ter a coragem para lhe retirar aquele indecoroso grau académico. Como se sabe, existe um duplo padrão moral entre nós. A esquerda gera os filhos, a direita providencia os enteados façanhudos. Como menino do PS, José Sócrates está numa categoria à parte, uma categoria que toma infusões de impunidade da mesma forma que eu tomo chá de camomila.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/mas-ninguem-tira-a-licenciatura-a-jose-socrates=f836920#ixzz2iSEWRgsv
"Mas ninguém tira a licenciatura a José Sócrates?
Henrique Raposo
8:00 Terça, 22 de Outubro de 2013 49 714
090 TEXTO A A Imprimir Enviar Quando o homem estava no retiro parisiense, a questão não era premente. Até era bonito termos um ex-pm a estudar em terras gaulesas, dava um certo ar aristocrático à nação. Era uma cena fofa, no fundo. Mas entretanto a cena perdeu a face fofa, porque o homem regressou à pátria, pior, voltou ao centro da nossa vidinha colectiva. Agora é mesmo um imperativo categórico colocar a questão: depois do que aconteceu a Miguel Relvas, por que razão ninguém tira a licenciatura a José Sócrates? O que distingue o grau académico de Relvas do grau académico de Sócrates? Nada. Ambos foram obtidos por diversas e divertidas portas do cavalo. Se existirem diferenças, as ditas são de grau e não de natureza. Tal como Relvas, Sócrates conseguiu uma tonelada de equivalências injustificadas e ainda deu uso ao fax e ao domingo para fazer testes e para receber notas e o título de "Eng.".
Recorde-se ainda que a dimensão política do escândalo Sócrates é superior à dimensão política do escândalo Relvas. Quando fez a sua manigância académica, Relvas não ocupava nenhum cargo político. Sócrates, ao invés, era secretário de Estado. No tal teste de inglês, conduzido pelo reitor, o perito em tortura enviou um cartão de visita oficial anexado ao exame. Mais: quatro das cadeiras foram leccionadas por António de Morais, que era assessor de outro secretário de Estado, Armando Vara, que, por sua vez, era amigo de Sócrates. Isto não era um curso, era um clube de chá guterrista. Se Relvas apresentou demissão, Sócrates devia ter apresentado uma demissão elevada ao cubo.
O ex-pm não apresentou demissão e, mais grave, ninguém vai ter a coragem para lhe retirar aquele indecoroso grau académico. Como se sabe, existe um duplo padrão moral entre nós. A esquerda gera os filhos, a direita providencia os enteados façanhudos. Como menino do PS, José Sócrates está numa categoria à parte, uma categoria que toma infusões de impunidade da mesma forma que eu tomo chá de camomila.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/mas-ninguem-tira-a-licenciatura-a-jose-socrates=f836920#ixzz2iSEWRgsv
http://expresso.sapo.pt/afinal-jose-socrates-e-mesmo-um-filho-da-mae-e-o-bandalho-da-direita=f836787#ixzz2iOLWYDbe
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