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2014-09-22

 

Passos Coelho. CENÁRIO INVENTADO de acordo com o que está à vista

Acusaram o Sr. Pedro Passos Coelho, suposto 1º M, de ter tido um emprego, numa ONG pertença da Tecnoforma, de que posteriormente foi gerente (e célebre!), onde ganhou  5 mil euros por mês, durante dois anos e meio, perfazendo uma receita total de 150 mil euros, ao mesmo tempo que, entre 1995 e 1999, exercia funções de deputado, em regime de exclusividade, o que lhe garantia uma remuneração um pouco maior.

Interrogado pelas televisões e outros media disse durante alguns dias que não se lembrava se esteve ou não empregado nesse período, se ganhava ou não ganhava 5 mil euros por mês, se recebeu ou não recebeu 150 mil euros. Lembrava-se lá agora!! Isso já foi há tanto tempo.

Uns dias depois, face à gravidade do caso, perante o insólito da perda de memória, assim tão novo, a comunicação social continuou a interpelá-lo e então PPC modificou um tanto a resposta: que esse assunto devia ser esclarecido na Assembleia da República, lá é que era o local próprio para tratar desse assunto.
Era uma resposta algo estranha porque casos destes costumam ser averiguados ou pela PJ ou pela PGR. Mas PPC tinha as suas razões. É que entre as primeiras respostas e as respostas dadas uns dias depois passou o tempo suficiente para os seus amigos garantirem que lá na AR se poderia dar um jeito, por exemplo fazendo desaparecer o registo de “exclusividade” já que era muito difícil eliminar as provas que o denunciante teria das suas remunerações na ONG da Tecnoforma.  
Se desaparece tanta coisa, até documentação das contrapartidas dos submarinos que pusessem em perigo Durão Barroso e Paulo Portas, porque não poderão desaparecer uns papelitos no meio daquele oceano de papéis da AR?
E pronto. Hoje aí está a notícia salvífica, os serviços da AR, não encontram nenhum papel que refira PPC como deputado em regime de exclusividade. 

Assim PPC poderá até começar a lembra-se de que afinal … “Oh espera! Já me estou a recordar eu não estava em regime de exclusividade e até agora me lembro, sim senhor, que recebia aqueles trocos lá da ONG da Tecnoforma. Vêem, vêem?!  Gente maldosa sempre a querer pôr em causa a impoluta idoneidade da minha pessoa que sempre se dedicou de corpo e alma à causa pública desde os primeiros degraus da Jota do PSD. E não me venham outra vez com as trapalhadas da Tecnoforma e do Miguel Relvas e da formação profissional de pilotos de aeródromos que não existiam, etc. Que culpa tinha eu de não existirem… Ak
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Não esqueça, caro leitor,  que se trata de uma leitura inventada ainda que assente que nem uma luva na lógica dos dados públicos.  Aguardemos pelos novos episódios.

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Mais grave

não desapareceram papeis

desapareceram documentos


 
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