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2010-01-25

 

[1917] A fina flor do cavaquismo

Dias Loureiro e o seu amigo libanês Abdul El -Assir montaram um negócio na República Dominicana. Empresa de "alta" tecnologia" assim como que para substituir as caixas multibanco do país por umas melhores.
O negócio era assim: O Assir metia 25% (metia?) o Loureiro metia 75% (do BPN). Metia aonde? Num fundo do Assir! Assim que caíu no "fundo" o dinheiro e a empresa de "alta tecnologia" evaporaram-se.

Mas quanto (do nosso) dinheiro meteu o Loureiro no "fundo" do Amir?

O procurador Rosário Teixeira que dirige a investigação diz que "o negócio terá implicado para o BPN/SLN... verbas superiores a 120 milhões de euros cujo retorno terá sido praticamente nulo." (Semanário Sol de 22 de Janeiro.) Retorno nulo... para o BPN. (Escândalo que o meu colega de blog JAF já aqui em baixo denunciara)

Negócio é negócio e se corre mal para uns é porque correu bem para outros.

Agora com a nacionalização do BPN pagamos nós os 120 milhões do bom mau negócio do Sr. Dias Loureiro e do Sr. Amir. E a CGD (forte do dinheiro dos contribuintes) já avalizou 4 mil milhões que um sindicato de bancos emprestou ao BPN para o salvar.
Mas... o antigo ministro de Aníbal Cavaco Silva, o então membro do Conselho de Estado escolhido pelo Presidente da República, o amigo íntimo de Cavaco Silva, andava por aí "naif" pelas televisões a protestar inocência e que não se lembrava de nada...

É uma pena o grupo SLN/BPN parecer uma associação mafiosa porque sendo dirigido pelo ex-secretário de Estado de Cavaco Silva Oliveira e Costa em parceria, por mero acaso, quero acreditar, com muita da fina flor do PSD cavaquista comprometer não apenas a imagem do PSD como a do próprio Presidente da República.
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Nota: A imagem foi roubada no We Have Kaos in the Garden onde o KAOS político nos é mostrado com requintado humor. Parabéns ao autor.

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