2010-11-10
o FMI e os 7%
"Não vale a pena bater mais no ceguinho".
Uma infelicidade toda a gente tem. Além do mais, não é batendo no "ceguinho" que este assunto se entende.
E então para ver se se agarra uma ponta do problema, comece-se por desmistificar que afinal a aprovação deste orçamento de pouco serviu, apesar de, desde o Presidente da República, aos grandes banqueiros nacionais, ao Presidente da Comissão Europeia, ao PS e ao PSD, toda esta santa gente dizer que ou o orçamento ou o caos e Teixeira dos Santos já tinha cometido a sua infelicidade dos 7%.
O caos ainda não chegou, mas o precipício pode não tardar.
E sabem por quê: vem aí essa coisa mítica que são os mercados. Os mercados não perdoam e esta é uma boa verdade. A especulação aproveita.
Mas onde estarão esses mercados à espreita?
Algures esses mercados corporizam-se nuns senhores bem encasacados ou também em outros até vestidos desportivamente, muito poucos são, mas pensam como "ganhar" muito dignamente.
Àqueles infelizes lá no canto da Europa vamos pregar-lhes uma partida.
São pequenos mas podem aumentar o nosso pecúlio. Que tal obrigá-los a pagar para se refinanciarem a uma taxa de 7% ou mais?
Meu dito meu feito.
E esses senhores da Banca Mundial, de parceria com uma Europa que anda a titubear e pouco sabe do que deve fazer, ou então com uma Senhora Merkel que muito gostaria de ver uns quantos países pelas costas, e a quem só levam 3% para refinanciar a economia alemã, lá estão a ajudar a economia portuguesa a refinanciar-se a taxas de quase 7%.
Já viram a diferença? Os chineses já começaram a ver e se fizerem uns pontinhos mais baratos que venham e depressa.
Em contrapartida querem apenas entrar no capital das boas empresas eufemisticamente portuguesas. Que levem.
Uma infelicidade toda a gente tem. Além do mais, não é batendo no "ceguinho" que este assunto se entende.
E então para ver se se agarra uma ponta do problema, comece-se por desmistificar que afinal a aprovação deste orçamento de pouco serviu, apesar de, desde o Presidente da República, aos grandes banqueiros nacionais, ao Presidente da Comissão Europeia, ao PS e ao PSD, toda esta santa gente dizer que ou o orçamento ou o caos e Teixeira dos Santos já tinha cometido a sua infelicidade dos 7%.
O caos ainda não chegou, mas o precipício pode não tardar.
E sabem por quê: vem aí essa coisa mítica que são os mercados. Os mercados não perdoam e esta é uma boa verdade. A especulação aproveita.
Mas onde estarão esses mercados à espreita?
Algures esses mercados corporizam-se nuns senhores bem encasacados ou também em outros até vestidos desportivamente, muito poucos são, mas pensam como "ganhar" muito dignamente.
Àqueles infelizes lá no canto da Europa vamos pregar-lhes uma partida.
São pequenos mas podem aumentar o nosso pecúlio. Que tal obrigá-los a pagar para se refinanciarem a uma taxa de 7% ou mais?
Meu dito meu feito.
E esses senhores da Banca Mundial, de parceria com uma Europa que anda a titubear e pouco sabe do que deve fazer, ou então com uma Senhora Merkel que muito gostaria de ver uns quantos países pelas costas, e a quem só levam 3% para refinanciar a economia alemã, lá estão a ajudar a economia portuguesa a refinanciar-se a taxas de quase 7%.
Já viram a diferença? Os chineses já começaram a ver e se fizerem uns pontinhos mais baratos que venham e depressa.
Em contrapartida querem apenas entrar no capital das boas empresas eufemisticamente portuguesas. Que levem.
Etiquetas: 7%, Europa, FMI, Merkel