2009-06-30
Paulo Rangel na campanha para as europeias faltou à verdade
Afinal, é a própria União Europeia que vem confirmar a baixa taxa de execução do QREN em todos os países e que Portugal, dentro do medíocre desempenho geral, é o 4º melhor.
Se tudo isto não for bem explicado corre-se o risco de umas legislativas onde se dirá muito do mesmo sem o enquadramento devido.
Bernard Madoff: 150 anos de prisão ...
Por cá há quanto tempo decorre a investigação do BCP (mais de ano e meio) e do BPN e do BPP? E a luz ao fundo do túnel? Mais uns anitos de espera desesperante.
Uma coima, pena suspensa ou talvez até (a cereja no bolo) nada se prove.
Ainda as PME's
No discurso político é que se enfatiza a dimensão, por vezes para não dizer quase sempre, "baralhando tudo" e numa dicotomia PME's versus Grandes Empresas, como se estas duas realidades nunca pudessem ter um "casamento feliz
".Mas que se entenda para criar este ambiente são necessárias políticas públicas apropriadas e um Estado competente.
2009-06-29
"PME's ao Poder"
"PME's ao poder", um slogan a lembrar o MR no seu melhor.
No momento, este “slogan” pode ser atribuído a Ferreira Leite. Nem uma palavra sobre a economia portuguesa, sem PME’s na boca. É evidente que as PME’s merecem toda a atenção e sobretudo medidas de política que respondam aos seus problemas.
Mas esta ideia tem de ser posta no devido lugar, para se distinguir onde começa a campanha e onde estão as estratégias de política económica para atacar esta questão fundamental.As PME’s são muito importantes no tecido económico e social português, como nos outros países, quaisquer que sejam os indicadores de medida (emprego, valor criado, etc). Segundo, as PME’s são muito diversificadas consoante sectores, empresários e regiões. Terceiro, as PME’s, de uma forma geral, estão ancoradas em grandes projectos. A sua vida é quase sempre a montante, na qualidade de como fornecedor (bens os serviços). Já se pensou quantas PME’s foram impulsionadas pela Auto Europa? Quantas PME’s na construção civil trabalham para as grandes empresas e sem estas não sobreviveriam? Quarto, quantas PME’s conseguiram entrar nos mercados externos pelo "seu próprio pé"?
Podíamos enumerar uma série de questões relacionadas com o perfil do empresário, formação, relações da PME com a banca, associativismo empresarial a quem serve e até questionar se a grande maioria da PME tradicional tem futuro e se não será antes a PME tecnológica que vai subverter, no bom sentido, o tecido existente, de que felizmente começa a haver boas práticas.Daí que o problema seja a concepção de quadro de referência envolvente e inovador para políticas públicas de apoio estratégico a PME’s.
Citando o blogue "o Valor das Ideias"
A ignorância de um editorial, por José Manuel Fernandes
O director do Público, José Manuel Fernandes, decide hoje dedicar o seu editorial ao manifesto que 51 cidadãos subscreveram, e que reproduzo no post anterior. Fá-lo de maneira torpe, iletrada economicamente, sem o mínimo de civilidade ou rigor. Um péssimo serviço jornalístico. Dentro da linha a que o Público nos vem habituando desde que o seu director assumiu a tarefa de misturar isenção e as suas cores partidárias do momento.
Que falsidades contém o seu editorial?
1) Diz ele que entre os signatários do primeiro manifesto estão "os mais prestigiados economistas portugueses". Ora tomando por referência, a influência mundial de um Luís Cabral, de um Pedro Portugal, de um Alfredo Marvão Pereira, de um Pedro Pitta Barros - chego rapidamente à conclusão que não foi um critério académico que levou JMF a considerar estarem aqui os "28 melhores". Apesar de nesses 28 se incluir gente que prezo como Sérgio Rebelo, a quem não conheço nenhum outro tipo de trabalho que não académico. Ou seja, JMFernandes usa dois pesos e duas medidas. Eles têm os melhores economistas portugueses, onde eu incluiria sem dúvida o Sérgio Rebelo, mas não têm os melhores naquilo em que o Sérgio Rebelo se destaca: no trabalho académico.
No manifesto alternativo, há Professores Catedráticos de Economia com obra vasta. Outros que não sendo catedráticos ainda, vão fazendo umas coisinhas influentes. Contrariamente ao que que julga a pequena visão de José Manuel Fernandes, Francisco Louçã ou José Reis não chegaram a professores catedráticos pela ideologia. Felizmente, se esse critério existe no jornalismo, não é assim na academia. Ambos têm uma lista de publicações de referência internacional [e estou apenas a dar dois exemplos!!], com impacto no pensamento económico mundial.
Fica a primeira dúvida. Porque estão nos 28 os melhores economistas portugueses? O que permite a José Manuel Fernandes excluir Álvaro Aguiar, Fernando Teixeira dos Santos, Pedro Carneiro, Ricardo Reis, Fernando Branco, Hélder Vasconcelos, entre tantos outros? O que lhe permite excluir João César das Neves ou António Borges? E dos que citei acima, não conheço a ideologia da maioria.
Estou a falar só de académicos? Onde está naquela lista a nata da gestão empresarial portuguesa?
Em suma, um director de jornal deve, a bem da sua sanidade, perceber que os mais mediáticos economistas portugueses não são necessariamente os melhores. E que não lhe cabe ele, um ignorante na matéria, fazer esse julgamento!
2) O problema específico de José Manuel Fernandes com a crítica que surgiu em alguma blogosfera ao facto de ser uma lista de ex-governadores do Banco de Portugal e ex-ministros é algo que ele terá de lidar com a sua psiquiatra, se tiver. Porque não é culpa deles nem de ninguém, que assim a olho haja 10 ex-ministros naquela lista. E quando se parte num documento para o diagnóstico da situação como faziam os signatários, é legítimo perguntar, quem teve culpa nessa miserável situação que descrevem.
Eu asseguro que não fui.
3) Diz José Manuel Fernandes, com um desprezo que roça o ridículo que "abundam no novo documento sociológos, politólogos, gógrafos e há até um psicólogo social e um engenheiro agrónomo". Caro José Manuel Fernandes, instrua-se. Que o Engº Belmiro tenha a dirigir um jornal que já foi de referência uma pessoa inculta, é um problema dele. O seu problema é ser essa pessoa inculta. Porque se sequer lesse o jornal porque é responsável, tinha visto na passada Quarta Feira uma crónica na última página assinada pelo Rui Tavares, onde se diz, o que eu como economista subscrevo, que a discussão dos problemas da sociedade (adimitirá que o desemprego é um problema social?) não é monopólio dos economistas. Porque, sabe, nós não somos uns supra iluminados Sábios de Sião que olhem para o mundo com as receitas milagrosas na mão. A economia, caro José Manuel Fernandes, é uma ciência social. E enquanto tal lida com a interacção de seres humanos. Essa interacção tem componentes que nenhum teorema neoclássico (sabe o que é?) pode explicar. Lembre-se do cartaz com a foto do Nixon e da pergunta que o acompanhava: "Compraria um carro a este homem?".
A economia é por definição multidisciplinar. Se mesmo assim não entende, faça umas continhas. Estão ali para cima de 35 economistas. Na outra lista, por alto estavam 27. Quanto aos politólogos que abundam eu encontro 2. Por acaso, ambos universitários, e pelo menos um deles, uma pessoa que escreve e muito bem no jornal que dirige. Imagino que não tenha capacidade para o ler. Mas até a contar o José Manuel Fernandes tem alguns problemas: é que, sabe, eu conto mais que um Engenheiro Agrónomo! Tem alguma coisa contra a opinião destas pessoas? Sabia que há doutoramentos em Economia Agrária? Sabia que desde Janeiro de 2009, o European Forest Institute conta na sua direcção científica com um dos mais prestigiados economistas portugueses? Ou o seu problema é achar que as questões ambientais lato sensu são desprezíveis?
4) Finalmente, José Manuel Fernandes, você acha que no que toca a economistas, o documento é subscrito apenas por gente "que vai da ala esquerda do PS ao Bloco de Esquerda". Presumo que por oposição à "pluralidade" do documento anterior! E diz: "Louçã é mesmo um dos subscritores!"
Ó homem demita-se! Você não sabe os méritos científicos do Francisco Louçã porque vê nele o inimigo a abater. Não sabe que ele é foi aluno e co-autor de Christopher Freeman, um dos mais brilhantes economistas do século XX. Não sabe a obra do Louçã sobre Schumpeter e ciclos económicos, sobre caos e complexidade.
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Caro José Manuel Fernandes, dos fundamentos económicos do manifesto eu falarei a seguir. Mas no seu lugar, eu tirava um longo repouso. Ênfase em LONGO!
Publicada por Carlos Santos em 16:30
2009-06-28
Há coisas na vida melhores que um bruto ordenado
Estas palavras são de resposta a uma pergunta porque não emigra?
Típico de português ou dizer mal como no "Magalhães" ou deixar fugir as janelas de oportunidade que, de vez em quando, se abrem. E atenção a Portucel e a Renova já não são empresas quaisquer. São empresas que deveriam ter "estrategas". Oportunidade perdida. Certamente por ser um produto da inteligência nacional não se deram ao luxo de reflectir um minuto.
Olhares do Exterior
Aliás, o Expresso Economia deste fim de semana faz referência em pequena nota intitulada Ensino a este artigo de Don Tapscott em que diz: "Quer resolver os problemas das escolas? Olhe para Portugal" afirmava Don Tapscott, especialista canadiano de economia digital, num artigo de opinião, dirigindo-se directamente a Barack Obama. Apesar de ser um equipamento controverso em Portugal, a colocação do "Magalhães" nas salas de aula é uma experiência que está a ser seguida com atenção por responsáveis da educação de vários países. Uma circunstância que abre oportunidades de exportação não só do computador fabricado em Portugal e dos serviços associados como também para as empresas portuguesas que fornecem conteúdos e aplicações pedagógicas para os programas e-escolinha e e-escolas. Constituem janelas de oportunidade que se não repetem muitas vezes e que podem dar origem a um cluster exportador.
2009-06-27
Já temos dia para as legislativas, felizmente, ...
Segundo me ensinaram "Deus escreve direito por linhas tortas". Esta terá sido a sina do PR. Contra o que lhe ia na alma, Cavaco Silva resistiu e, neste caso, concreto admito, conseguiu ser o Presidente que ultrapassou e de longe os 30% dos portugueses.
2009-06-26
Os diferentes textos dos "economistas"
O documento dos 28 tem todo o direito de aparecer como opinião, exactamente em plano de igualdade com os outros dois anunciados pelo jornal I. O que critico no documento dos 28 foi a forma encapotada de dar uma opinião pretensamente neutra, tão neutra que, aliás, tem sido alvo de aproveitamento político, com toda a legitimidade de quem o está a aproveitar. O contrário é que seria de estranhar.
Agora em documentos tão globais, ambos de grande dignidade em minha opinião, no papel do Estado e na defesa do investimento público estão em sintonia. Se a prioridade deve ser centrada mais no emprego ou mais no desenvolvimento, acho que estamos a falar da mesmíssima coisa, o que podemos é pretender dar sinais sociais de natureza diferente, ou sendo mais claro, orientar o foco para públicos diferentes.
2009-06-25
Antigos Administradores do BCP acusados
Com base na investigação criminal tornada pública, o BCP criou 17 offshores que utilizou para manipular as cotações do Banco (manipulação de mercado), utilizou outros veiculos para ocultar perdas (falsificação de contas do banco) com o fim de aumentar a remuneração variável dos administradores o que indicia burla em proveito próprio.
No entanto, foram para casa descansar estes e outros com reformas e indemnizações de milhões. Lá vai pregando Joe Berardo que, neste aspecto, tem toda a razão.
Sobre a entrevista de Ferreira Leite
Ficou a saber-se que tem uma verdadeira paixão "pelas PME", mas disse pouco sobre "o alimento" desse seu amor.
Apresentou francos progressos de imagem. Não há dúvida que o ganho eleitoral para o PE lhe deu outro traquejo face às câmaras.
Falta dizer que se encostou ao manifesto dos 28 (aliás, o manifesto está a cumprir bem a sua missão) e ao endividamento do País.
2009-06-24
IRÃO VENCER?
2009-06-23
23 de Junho - A noite de S. João
Esta da crise dos martelinhos não me cai bem, aceito-a na maior das dúvidas. Parece-me mais conversa para encher écran de TV. O país está numa de lamúria, onde até o manifesto dos 28 economistas, tidos por muito célebres, se encaixa muito bem, apesar de alguns terem de ir "tirar a carta" para o título. Se, para se ser engenheiro, há que ter um certo percurso académico, façamos justiça às outras ordens. ... Não sou defensor do canudo para dar crédito a quem fala de economia, como muitas vezes não reconheço a quem tem o canudo que fale bem de economia. A vida quando bem vivida ensina-nos tudo isto, mas ...
Ouvi hoje que o Presidente Cavaco Silva lá no estrangeiro onde anda continua na tendência inclinada de optar por fazer coincidir datas de legislativas e autárquicas. Não é ilegal, ele pode fazê-lo. Mas assim alinha taxativamente com Ferreira Leite e Pacheco Pereira. Só me interrogo, deita fora os restantes 70%?
Minas de Sal-Gema em Loulé - o Programa Televisivo
Vi um pouco, porque não sou capaz de ver um programa inteiro de Fátima Campos Ferreira. É extenso demais para o que dele se tira.
Do que vi e não vi uns bons minutos iniciais e depois a terceira parte assistiu-se à montagem de um espectáculo sobre o turismo e pouco se disse sobre esse "novo turismo" que parece aí vir.
2009-06-22
Minas de Sal-Gema em Loulé "em guerra política"
Estas "minhas bocas" (perdoem-me o termo) prendem-se com "a guerra nas minas de sal de Loulé" e o programa "prós e contras", de hoje, de Fátima Campos Ferreira.
O que se passa? Simplesmente o seguinte e desconheço o teor do programa.Apenas sei que o programa vai abordar "a recuperação das minas" que está a ser feita no sentido do turismo.
Essa recuperação enquadra-se num segmento designado "Turismo da Descoberta Económica", um vector ainda muito recente e entre nós a dar os primeiros passos.Se o programa for bem feito (o que desconheço), no sentido de bem perspectivado, poderia servir até de promoção deste tipo de turismo em Portugal.
Acontece que as guerras políticas entre partidos levou um deles a questionar a segurança dos participantes no programa, contra todas as garantias dadas pela Câmara e Região de Turismo.Acho esta posição de mau gosto e da maior inconsciência e não ganha votos. Apenas nos alerta para deitar no caixote do lixo certas formas de fazer política. Nem tudo é permitido. A luta deve ser com argumentos e não falsidades.
Só mais uma questão final: a ser assim tão perigoso, onde esteve até agora o sentimento "humaníssimo" da segurança das pessoas que lá trabalham? Assim, penso eu, não se ganham autárquicas.2009-06-21
A atitude de Luis Figo
De facto, Luis Figo ao longo da vida de jogador que é a que se conhece, demonstrou que se posiciona num patamar comportamental elevado com uma ou outra peripécia menos nobre na primeira das transferências quando muito jovem ainda e cuja culpa não sei se lha deva atribuir.
2009-06-20
Preocupante a situação na Autoeuropa
À primeira vista, parece que se está a avançar por um caminho muito temerário que tudo indica não vai defender todos os postos de trabalho, quando no pré acordo essa situação estava bem resolvida.
O argumento dos direitos adquiridos não é suficientemente forte para levar a esta situação de permitir o licenciamento de trabalhadores, nem o de que 6 sábados/ano a 200% não pesam nas custos da empresa.
É dificil de perceber a engrenagem do que se terá passado, tanto mais que se está ou estava perante uma comissão de trabalhadores prestigiada dentro e fora da empresa.
2009-06-19
Uma Assembleia da República que precisa de ser baldeada
Talvez não fosse mau umas aulinhas de português para o público, de vez em quando.
Porque não pôr em prática na AR o verbo baldear, o que significaria deitar para fora do Parlamento tudo o que não presta, não serve ou já caiu em desuso.
Eleições Simultâneas?
Um cenário possível a depender apenas do Presidente Cavaco Silva, que pode e deu alguns indícios de que podia ir por aí, certamente alegando menores custos para o país, o que, neste caso, com uma tradução mais adequada, seria fazer o jeito a Ferreira Leite.
Não faz sentido eleições legislativas e autárquicas em simultâneo. São duas realidades em disputa muito diferentes e que em conjunto, para além da confusão em determinadas camadas de votantes, daria origem a um voto menos genuino.
O argumento dos menores custos não colhe, neste caso, porque a ser assim, até se poderia ter defendido as três eleições todas em simultâneo, o que teria sido ainda mais absurdo
.2009-06-18
O major Valentim Loureiro (2)
Alguns pormenores de alguns jornais (isto é que é segredo de justiça!) até nos dizem que só numa transação foram movimentados 8 milhões.
O processo corre pelo DIAP do Porto. E os crimes avançados não se limitam como ontem aqui escrevi a branqueamento de capitais. Incluem também fraude fiscal e corrupção.
Valentim precisava de um polícia permanente junto dele, para ser menos indiciado, embora pouco mais do que isso lhe aconteça em termos de justiça.
2009-06-17
O major Valentim Loureiro
Parece que não está sozinho. Aliás, nestas coisas, não pode estar.
Mais uma a registar. Certamente mais uma a ficar impune.
Alguma informação sobre a zona de Belém
2009-06-16
Cavaco Silva já entrou em pré campanha
Se isto não é uma identificação com a linha do maior partido da oposição, não sei mesmo como poderá ser melhor.
2009-06-15
Cristiano Ronaldo e o "povo superior"
Só é pena que a grande asneira não pague um imposto graúdo, para rapidamente e em força a Madeira poder amortizar a dívida.
2009-06-13
Será possível ao PS ainda dar a volta?
2009-06-12
A moção de censura do CDS
2009-06-09
A Europa Virou à direita
A única excepção é a Grécia.
Não sei se esta constatação tão simples conduz a alguma conclusão ou então se trata tão simples e só de má gestão dos PS's que, nestes tempos de crise, tenderam a defender mais os sistemas financeiros e menos a economia real com perversos efeitos sobre o emprego e os salários.
Certamente é uma reacção a tudo isto, aliado a uma má comunicação sobre as medidas tomadas onde se inclui a situação portuguesa.
Para completar este panorama resta dizer que as esquerdas e os verdes averbaram de uma forma geral bons resultados, o que vem dar alguma força a que os cidadãos de facto não se identificam com as políticas que os Ps's têm praticado.
2009-06-07
9,6 Milhões de votantes?
Duas contas simples que alimentam as dúvidas. Segundo o recenseamento de 2001, a população residente (Continente e Regiões Autónomas) era sensivelmente 10,357 milhões e, em 2007, segundo projecçções do INE,10,6 milhões. Os jovens sem direito a voto correspondem a 18/19% da população. Assim, da população residente apenas cerca de 8,7 Milhões de portugueses teriam capacidade de voto, se todos estiverem recenseados.
Convenço-me que o recenseamento não estará actualizado, o que vai enviesar, em alguns pontos a taxa de abstenção
.2009-06-06
No negrume da Economia
O Acordo de trabalho na AutoEuropa em que uma das reivindicações - os postos de trabalho -ficaram garantidos. Sem dúvida um exemplo de maturidade dos trabalhadores que merece ser sempre observado e daí retirar conclusões.
Orquestra de Bandolins da Madeira
Orquestra de Bandolins da Madeira no Youtube (clicar num dos endereços de cada vez):
2009-06-05
Expresso volta à carga
Trata-se de um artigo cuidadoso, que repõe no devido lugar a questão das acções de que há muito se fala de que Cavaco Silva foi detentor e que a crer pelas suas reacções públicas terá constituído uma grande ofensa pessoal (sem razão tanto mais que tem havido correcção no tratamento da questão).
Não se compreende a irritação de Cavaco Silva. Será que se considera intocável? Apenas ele pode enviar recados? Terá vergonha que o associem a alguns dos seus amigos menos bem comportados? É impossível que não suceda, mas até aí a vida ensina como reagir.
2009-06-04
Sobre o futuro Provedor
Sindicatos dos Médicos e Ministério da Saúde entendem-se
"A reformulação das carreiras era um dossier polémico ainda em aberto.
Quer os médicos trabalhem em unidades de saúde de gestão pública, de tipo empresarial ou nos futuros hospitais públicos geridos por privados no âmbito das parcerias em saúde, quer sejam funcionários públicos ou tenham contratos individuais de trabalho, existirá "uma carreira única" no universo do Sistema Nacional de Saúde.
Muitos, como o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, falaram da "desarticulação do Sistema Nacional de Saúde". O acordo que ontem foi assinado pretende criar "uma carreira única" para todas as unidades do universo do Sistema Nacional de Saúde, independentemente do seu estatuto jurídico e do regime de trabalho dos clínicos. Passa a estruturar-se em dois graus (especialista e consultor) e três categorias (assistente, assistente graduado e assistente graduado sénior).O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Mário Jorge Neves, disse ontem que, uma vez que só estavam integrados na carreira médica os médicos com vínculo à função pública, este era "um sector que estava com a corda ao pescoço e que daqui a alguns anos, com o envelhecimento dos profissionais e à medida que as pessoas vão saindo, se iria extinguir". Mário Jorge Neves considera que com este acordo "se dá aos jovens médicos capacidade para evoluir na carreira". Mas muito está ainda em aberto. A fase seguinte será a regulamentação dos dois decretos-lei, que ainda têm que ser aprovados em Conselho de Ministros, com um novo período de negociação com os sindicatos. E aqui poderão voltar à discussão propostas mais polémicas, como o fim da isenção do trabalho de urgência acima dos 55 anos."
2009-06-03
Uma "velinha" pelas finanças do Sr. Presidente
Cavaco Silva está a reagir tarde e, desta forma, não entendo aonde pretende chegar. Ele é o Presidente deste país. Está apertado pela comunicação e assim não será que levanta a suspeita sobre todo o sistema bancário português e ao mesmo nível?
Na minha modesta leitura, Cavaco "estendeu-se" com esta reacção.
Os que sabem ler e os analfabetos. Estou entre o grupo dos analfabetos, entre aqueles que não sabem ler o que não vem nos comunicados, aqueles que não são da entourance, porque só esses interpretam maravilhosamente o que se diz mas não se escreve em comunicados.
Jaime Gama pôs o dedo na ferida
Só não entendi porque só agora sobre um acto eleitoral Nascimento Rodrigues acorda, ou melhor, fica agastado e então... Teria havido alturas melhores.
Jaime Gama fez um paralelismo correcto, embora haja quem não tenha gostado. Na realidade, a lógica partidária é bem diferente. O financiamento serve as máquinas partidárias e a eleição do Provedor serve apenas a democracia.
2009-06-02
Ricardo Camacho, um médico investigador da área da SIDA
A intervenção foi interessante, interessantíssima mesmo, centrada na investigação, combate, prevenção mas sempre em termos comparativos com o que se faz lá fora na Europa.
Mas concluí que há dois entraves muito fortes entre nós que nos impede de grandes avanços. Um, a mentalidade que é transversal, onde nem a classe médica escapa, outro é a teia da burocracia.
Qual a base da minha dedução?