2011-06-30
Veja aqui quanto vai pagar de imposto - Portugal - DN
Espera-nos um Natal Negro
Era preciso encontrar argumentos para justificar aquilo que se escondeu durante o período eleitoral e eis um excelente argumento. A execução fiscal está a correr mal e o subsídio de Natal está ali à mão corta-se.
Este governo começa mal. O ataque ao défice excessivo também é atacado pelo lado das receitas. Para quem condenava Sócrates, quando na oposição, por assim proceder e com razão... não vale a pena perder tempo a concluir.
Mas vai haver cortes nas despesas públicas desde que os beneficiados sejam o grande patronato e os grandes grupos. É o que vislumbra. Por outro lado, a baixa da TSU que beneficia o patronato e não a competitividade irá ser compensada pela subida do IVA. Pagam sempre os mesmo contribuintes os que já pagam ou os consumidores de forma indiscriminada. Mais valias bolsistas, transacções financeiras, benefícios fiscais à Banca e a outros grandes grupos nada disso é para tocar.
E como isto ainda não chegará, porque de facto sem crescimento e exportação não vamos longe e sem uma mudança de políticas comunitárias também não, no próximo verão teremos aí outros 50% de corte no subsídio de férias.
E certamente estejam atentos que ainda podem chegar os cortes de 100%.
Isto é mesmo assim? É porque subjacente a isto há aquela ideia grandemente apregoada e aceite sem crítica como sendo uma verdade absoluta. a de que consumimos mais do que produzimos e, por conseguinte, há que desvalorizar o factor trabalho que não produz.
Por isso, meus caros amigos, mentalizem-se que estes cortes vêm para ficar. Nada voltará ao que era.
Etiquetas: Cortes nos subsídios de Natal
2011-06-29
A dívida do Estado
Etiquetas: défice., Evolução dívida soberana
Está em gestação algum pânico às reacções do acordo com a Tróica
Esta situação é ainda bem mais injusta porque os que vão pagar a fatia substancial da crise por muitos anos são muito pouco culpados. E mais irritante e revoltante se torna esta situação quando é já notório que quem verdadeiramente a provocou - o capitalismo financeiro - já está a retirar benefícios da mesma.
Daí que se comece a sedimentar um sentimento de que os credores da dívida soberana tenham de ser parte na solução da crise que ajudaram a criar.
O acordo da Tróica não integra esta filosofia nem o programa do governo vai neste sentido, nem pretende ir. Pretende ser um bom aluno refinado.
Todas as medidas vão no sentido de que devemos pagar tudo ao tostão como foi imposto, Nada de exigir melhores condições em prazos e juros.
Mas se o sentimento de que os verdadeiros culpados não são as pessoas que efectivamente vão ser chamadas ao sacrifício for crescente reacções sociais múltiplas vão surgir e ainda bem.
Há que exigir equidade na repartição.
Os nossos dirigentes políticos máximos tentam fazer passar a ideia de que todos irão ser chamados a contribuir, incluindo o PR, mas o português menos informado sente que esta ideia pelas medidas concretas tomadas não passa de uma falácia: Cortes de salários e pensões; aumentos de IVA, aumento dos transportes e dos preços em geral, mais desemprego, saúde mais cara, etc.
2011-06-28
O caso dos governos civis...
Não há pois dúvidas sobre a minha posição quanto à figura do Governador Civil. Não tem razão de existir há muito tempo. Já Guterres como primeiro ministro falou na sua extinção...
Agora não posso concordar com a forma atabalhoada como este governo está a tratar o assunto. Decide não nomear, antes de estar resolvida em toda a sua profundidade a questão, a primeira das quais é ficar bem clara, depois de alguma análise em quem são delegadas as funções que desempenham.
Cheira-me a mais uma espécie de tiro ao Álvaro.
Etiquetas: Governadores Civis, Medida do governo
A primeira vítima deste governo ...
Estou curioso por ouvir Marcelo na próxima homilia.
Etiquetas: Bairrão, Marcelo R S, Miguel Macedo, Passos Coelho
2011-06-27
Primeiro decreto do Alvaro
Prefiro que me chamem Álvaro a Ministro. Primeira feira. Como Ministro não gostou (não se pronunciou) mas como Álvaro adorou.
Paulo Portas, agora como Ministro diplomata, já não pode andar nessa coisa de feiras. Tem de se apresentar com jaquetão, de luva branca, etc.
Paulo Portas está bem, está no seu ambiente. Que delegue as feiras todas no Álvaro!!!
2011-06-26
Crise do euro ou do dólar ?
2011-06-25
BPN, o grande buraco, a exigir solução imediata
O Estado português já gastou com o BPN (digamos, a fundo perdido) uns bons milhares de milhões de euros. Qualquer que seja o desfecho, pouco ou nada vai recuperar do que gastou. O BPN é um caso de polícia puro e duro de altas figuras, próximas do PSD, actual governo e próximas de Cavaco Silva, figuras do passado como Dias Loureiro. Tudo muito atrasado e toda a gente tem a sensação de que "quem se vai lixar é o mexilhão".
A intervenção do governo de José Sócrates foi um erro. Esta foi a minha posição de início e mantenho. Sempre defendi a intervenção no grupo e não no BPN.
Hoje os argumentos em defesa da intervenção no grupo são ainda mais claros. Mas nada a fazer.
Agora há que resolver a situação da forma menos gravosa nem que seja de modo simbólico: um euro pelo capital.
Etiquetas: acções BPN, Solução: venda ou liquidação
A situação preocupante na Grécia
Que a estreia de Passos Coelho foi um êxito, certamente porque não apostou na presença de nenhum nobre companheiro.
Tudo vai correr às mil maravilhas!!.
O Governo antecipa cortes no Estado (três meses e teremos identificados os organismos públicos a extinguir - o problema é extingui-los) e as privatizações a avançar de forma célere.
Passos Coelho vai ter a hipótese de reprogramar os fundos comunitários, mas foi pena que nem uma ideiazinha avançasse sobre o que fará com essa reprogramação, ou seja, que linhas de condução lhe servirão de suporte: Projectos de exportação? De substituição de importações? Que projectos agrícolas tanto do agrado do seu parceiro de governo e agora do recém convertido à agricultura Presidente Cavaco Silva vai incentivar? Que apoios ao turismo e ao mar? À construção e reparação naval que anteriores governos do PSD desmantelaram ou então não souberam enquadrar numa política ampla de desenvolvimento? etc, etc.
Só se pedia uma luzinha, tanto mais que o programa de governo certamente deverá trazer indicações precisas dessa reprogramação.
Mas ao lado destas considerações sobre o que se espera do nosso país, junto um dos quatro cenários apontados hoje no DN, trabalho de Eduarda Frommhold (com algum humor negro) com base num outro trabalho de Harvard, para que se possa ir formando uma visão mais precisa das consequências inevitáveis para um país que abandone o euro ou seja forçado a tal, ou mais grave se o euro "explodisse", o que não está fora de hipótese, caso a UE não encontre saída para conter a crise e fazer a UE ressurgir do atoleiro em que se precipitou.
Não é com as medidas de orientação até à data tomadas que a Europa ressurgirá.
(clicar sobre a foto para ampliar)
Etiquetas: abandono do Euro, Grécia, Portugal
2011-06-24
João Marcelino em momento místico
Etiquetas: João Marcelino
Um alemão de cá e outro... de lá
Encontraram-se, já foi há tempo, aqui em Lisboa, na cervejaria Trindade, quem diria!?, Franz e Klaus, dois amigos, ex-cidadãos da RDA.
- Dá-me cá um abraço (já contagiados pela exuberâmcia afectiva dos latinos que os germanos, esses mal se tocam... até nos filhos).
- Há quantos anos não nos víamos?
- Prá' i uns vinte, ou mais, sei lá - e levantaram as canecas, cheias de saudade... e de cerveja, com um saudoso tlim tlim.
O povo alemão desafia a Srª Merkel...
Dizia-se que a Srª Merkel temia a reacção popular e, por isso, protelava toda e qualquer decisão sobre matéria de financiamento a países membros em dificuldades.
Agora não terá desculpa, o povo alemão foi claro.
Ou será que não tem propostas sérias e sustentadas para propor à Europa, no sentido desta preparar a saída da crise?
Alinho nesta última, independentemente de Merkel também estar longe do sentir do povo alemão, o que esta sondagem veio demonstrar.
A UE tem de criar condições para sair da crise. Apesar de haver uns quantos países mais aflitos, toda a UE pode sossobrar, se se der o colapso da UEM.
Mas sem mexidas sérias a nível orçamental para que o edifício da União Económica e Monetária construído sob pés de barro não desmorone, sem a emissão de eurobonds assumidas pelo BCE e sem um BCE mais virado para o apoio ao desenvolvimento europeu, esta Europa será um projecto sem grande futuro.
Etiquetas: Euro bonds, Orçamento UE 2011
2011-06-22
Política rasteira
"Muitos dos nossos agentes políticos não conhecem o país real... Precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país europeu do século XXI. ... Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos."
Agora, ao dar posse ao "seu" governo, Cavaco Silva apela ao povo para a patriótica necessidade de mais e mais sacrifícios para
Então agora a política já pode ser desumana? Que terá mudado em três meses? Talvez o governo, não?
Etiquetas: Cavaco Silva, há limites para os sacrifícios
2011-06-21
Assunção Esteves Presidente da AR
Etiquetas: Assunção Esteves
Nobre povo nação valente...
Mas este post tem apenas o modesto propósito de oferecer um momento de descontração com um vídeo e uma anedota que nós Portugueses, europeus sulenhos e incorrigíveis, sempre inventamos para rirmos no meio da desgraça. Coisa boa desde que sirva para recuperar força para dar a volta às ortodoxas e falidas orientações neoliberais do governo do novo PSD-NL (de neoliberal, claro).
A história:
Depois de falhar a eleição para Presidente de República, primeira figura do Estado, Fernando Nobre não desistiu e diligentemente, ainda que à custa, é certo, de um duplo mortal com piruetat, tentou a eleição, por duas vezes, para Presidente da Assembleia da República, segunda figura do Estado.
A coisa, infelizmente falhou outra vez.
Num transe destes, Fernando Nobre pediu a Passos Coelho (em segredo e mesmo junto à sua orelha como se vê e se percebe pelo mexer dos lábios, na imagem do post imediatamente abaixo) para ser ele o primeiro-ministro, que é a terceira figura do Estado.
Passos Coelho, apesar de comovido, não aceitou.
Sabe-se agora que Fernando Nobre desenvolve diligências junto do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, que é a quarta figura do Estado, para que se demita e ele se candidate.
E assim sucessivamente, se a coisa falhar.
O vídeo, sarcástico quanto baste, descobri-o no Jugular postado por Ana Matos Pires a quem daqui saúdo.
Etiquetas: Fernando Nobre
Uma derrota merecida
Parece não ter ocorrido nem a Fernando Nobre, o que se percebe pela sua natural ignorância política nem a Passos Coelho, o que é menos desculpável, que para vir a ser Presidente da AR era necessário que a maioria dos deputados da AR, que ainda nem sequer tinham sido eleitos, viesse a votar nele. Teriam ambos revelado muito maior sentido democrático e respeito pela AR e pelos deputados, se em vez do anúncio público e ostensivo, durante a campanha eleitoral, de que Passos Coelho "convidara Fernando Nobre para presidente da AR" tivessem anunciado que Pedro Passos Coelho prometera empenhar-se na sua eleição para presidente do Parlamento. “O convite para presidente da AR” e a sua aceitação nestes estritos termos surgia assim como um apoucamento da função de deputado e uma arrogância de Passos Coelho e de Fernando Nobre a denunciar a convicção, não sem algum fundamento, aliás, de que o deputado deve o seu mandato ao chefe do partido que o escolheu e não ao povo que o elegeu e, portanto, àquele deve obedecer.
Acresce a toda esta trapalhada o facto de que Fernando Nobre não tem a mínima experiência do funcionamento da AR e não possui o traquejo como deputado que as funções de PAR exigem.
________
Outra revelação desta primeira derrota do novel PSD-NL (de neoliberal ) é a posição do CDS, parceiro de coligação. Parceiro, parceiro mas não tanto. Mas este é já outro assunto.
Etiquetas: Fernando Nobre, Passos Coelgo, presidente da Assembleia da República
2011-06-20
De Nobre a plebeu
Etiquetas: Fernando Nobre
Teixeira dos Santos entrega a casa arrumada aos novos inquilinos
A execução orçamental de 2011, até Maio, mostra uma redução de 89% no défice público em comparação com igual período de 2010.
«O saldo da Segurança Social é positivo, e é melhor que o registado em 2010, está agora nos 743 milhões, mais 23 do que em igual período do ano passado».
2011-06-19
O Bloco de Esquerda e os resultados eleitorais
As notícias públicas não nos dão a imagem de que o debate tenha sido profundo, apesar de, aparentemente, ter havido o reconhecimento de erros no percurso recente. Ora isto não basta.
A direita é poder. E para construir uma alternativa de esquerda há muita coisa a fazer: é preciso pensar nas esquerdas todas, mais moderadas, menos moderadas, etc.
O povo português, desde há muitos anos, que não desculpa estes desentendimentos entre esquerdas, em que se comprova que não são capazes de criar condições para governar em conjunto.
Aqui há muita pedra a partir para lá chegar. Muita reflexão, a ultrapassagem de muitos egos e sobretudo uma melhor definição do que é cada partido na situação presente, do que pretendem para o país e do como fazer. Este aspecto é fundamental, se alguma vez as esquerdas pretendem sem perder identidade governar em conjunto o País.
Etiquetas: As esquerdas, caminhar para um programa conjunto
2011-06-17
Está escolhido o governo
Etiquetas: inexperiência, ministros novos
2011-06-15
Pezarat defende: Portas não pode ser Ministro
Passos Coelho insiste em Nobre?
Houve rumores de imprensa de que poderia ter um cargo ministerial para evitar esta situação melindrosa. Contudo, essa solução terá sido lançada para o lixo por exigência do CDS e, se foi assim só revelou juízo.
Há receios de que a subida de um nobre à Presidência da AR traga dissabores, desde logo a ignorância para o cargo e assim sugere-se a entrada na OPUS para um curso acelerado com o irmão Mota Amaral. Tem piada , mas um curso acelerado sempre pode ajudar.
Mas há quem, no seio do PSD, tema outros dissabores bem piores e também já há rumores.
Etiquetas: AR Rumores, Fernando Nobre
2011-06-14
Eleições 2011 - Votos do Brasil podem atrasar posse do Governo - RTP Noticias
2011-06-11
Secagem de "gata" Câmara de Lobos, Madeira
E que grande derrota..(2)
Retomando ainda algumas ideias sobre o tema da grande derrota das esquerdas nas últimas legislativas, hesito se a derrota do Bloco não equivale em termos de fundo à do PS, embora com significados diferentes.
A derrota do PS é essencialmente uma rejeição da governação. Uma esquerda moderada a governar com medidas de direita, em termos de equidade social, na medida em que sobretudo nas áreas das fiscalidades nunca o PS se orientou para entrar nos mais ricos, indo contra o que diziam , por exemplo, o estado social, que exige equidade, alinhando na prática pela matriz da Europa menos solidária. Sei que estamos em época de grandes dificuldades, mas exactamente numa situação destas, o que distingue a esquerda da direita é a equidade dos sacrifícios que a sociedade têm de suportar.
E aqui o governo PS falhou rotundamente.
A derrota do Bloco tem outro significado é o reconhecimento de que não está a construir uma alternativa credível.
As esquerdas independentemente de onde se situam têm reflectido pouco sobre as profundas mudanças sociológicas e questões que, nos inícios de 60 do século de XX ,se colocavam como esta tão simples para quando o desaparecimento da classe operária ? que, em meu entender não encontrou resposta , continuam a minar as estratégias das esquerdas que "filosofam" como se nada tivesse acontecido. Ou se a globalização que não é uma "nebulosa" mas algo de muito concreto não condicione toda a actuação política ,exigindo novas ferramentas teóricas e novas propostas, eventualmente algumas por dentro do próprio sistema capitalista?
Enfim, nenhuma análise de fundo pretendo aqui, mas faltam respostas e propostas das esquerdas para enfrentar estas novas questões.
Falei do Bloco exactamente porque se trata de partido jovem, de rupturas de várias origens e que ainda não encontrou saídas e que começa a perder o elan porque não deu respostas coerentes aos novos problemas e parece ter entrado nos tiques dos velhos partidos.
Como elemento de esquerda embora não integrado em partidos, lamento que todas se tenham enquistado.
Etiquetas: esquerdas, estratégia política, teoria
2011-06-06
E que grande derrota ...
A Europa cada vez mais de partido único: a direita quase preenche o pleno. Falta a vizinha Espanha mas tudo caminha para que o novo "corredor" do PSOE não vá desmanchar prazeres. É a Europa unida de partido único em marcha.
Mas não há dúvida. As esquerdas portuguesas foram completamente estilhaçadas.
Lições, não acredito que tirem. Andamos nisto há quase 40 anos e até dá a sensação que cada vez as esquerdas se portam pior e como não há projecto credível ganhador o melhor, certamente entendeu o povo, é dar o poder à direita.
Já não falo do PS, mas o Bloco tende a ser um caso perdido. Para fazer de PC é melhor o original.
As esquerdas convivem mal com a economia. Penso que o grande obstáculo reside mesmo neste domínio. Sem um projecto exequível de desenvolvimento, as esquerdas não vão a lado nenhum.
Etiquetas: Esquerdas portuguesas, Grande Derrota
2011-06-05
Os pepinos da Srª Merkel e o Hospital do Funchal
Saiu-se mal, não provou a dita origem e agora os espanhóis que, de vez em quando, têm sangue na guelra vão encostar os alemães à parede, pedindo que se retratem da mentira, mas isso era o menos. Querem indemnizações.
O Hospital do Funchal também está nesta jogada. Uma jogada mais baixinha.
Houve um seu funcionário, um biólogo que esteve em formação na Alemanha. Regressa com sintomas de poder ter apanhado a dita cuja bactéria.
Segundo as últimas informações nada de bactéria E. Coli. Ainda bem para o referido biólogo.
Mas o Hospital tinha de fazer análises para verificação do caso e o Instituto Ricardo Jorge, a entidade apetrechada para as ditas análises e, segundo sei, até bastante eficiente e com equipas credenciadas de nível internacional, não recebeu os elementos adequados que deviam ter sido recolhidos no Hospital do Funchal.
Os resultados das análises tardam a chegar. O Hospital, numa de Merkel, desata a culpar o Instituto Ricardo Jorge com algumas insinuações até pouco recomendáveis.
Afinal, o mal não era dos "pepinos" do Ricardo Jorge, mas da recolha dos elementos no Hospital do Funchal. Em vez de feses ou sangue enviaram soro. "Um excesso de competência à Merkel" em que o Hospital do Funchal continua a insistir. Mal dos bons quadros que por lá existem. Só é pena que os responsáveis regionais não interfiram nesta situação que parece arrastar-se em demasia.
Etiquetas: Angela Merkel, Hospital do Funchal
2011-06-04
Vamos então lá eleger a troica
Em véspera de eleições... estou a meditar
Ordem de emigrar
Sobre os pepinos "espanhóis" da Srª Merkel
2011-06-03
As classes médias
O artigo debruça-se sobre a sociedade francesa com alguns valores relativos a rendimentos pessoais, base de enquadramento das pessoas nessa classificação.
Mas o que mais me interessou foi a abordagem dos contornos do que é a classe média.
Entre as classes populares (operários, empregados) e as elites (chefes de empresa, quadros dirigentes ...) existe uma série de estratos sociais que somos levados a considerar constituir a classe média.
Ao fim e ao cabo, os contornos das classes médias evoluem segundo a sua posição no aparelho produtivo e os níveis de rendimento e de qualificações.
Diz o autor do artigo que aqueles estratos societários estão organizados em torno de dois eixos. As classes médias independentes (os não assalariados) que de uma maneira geral se apoiam num capital económico próprio e os assalariados que normalmente fazem valer a sua formação.
A partir daqui o autor aponta 4 conjuntos de classes médias: a média -alta e a média -baixa em cada eixo. Nos assalariados, a classe média/alta integra sobretudo os quadros/chefias, a média/baixa os outros quadros e técnicos: No eixo dos independentes, a classe média/alta integra nomeadamente as profissões liberais e a classe média/baixa os empresários do pequeno comércio...
É de facto uma nebulosa ... O artigo adianta muito, adianta pouco... mas também pelo preço dum café não podia exigir um tratado, numa matéria tão complexa e sobretudo tinha muito poucas citações de outros autores, o que valeu logo os 0,75€.
Etiquetas: Classes médias
Passos Coelho e as Novas Oportunidades
Será que a forma como o Presidente do PSD abordou o tema não significará uma forma elitista de pensar? Ao fim e ao cabo que o ensino e o aperfeiçoamento profissional não deve ser acessível a toda a gente que o queira?
Etiquetas: Novas Oportunidades, Passos Coelho
Sobre as Empresas Municipais
A criação de empresas ao nível dos Municípios foi de uma forma geral feita sem o mínimo de critérios lógicos: necessidade, mercado, racionalidade económica, agilização dos serviços a prestar. De uma forma geral serviu fins políticos. Desde reforço de vencimentos de autarcas que passaram "à vida civil", empregos partidários, etc, o menos das vezes para prestar verdadeiramente bons serviços à comunidade.
Com isto, não meto tudo no mesmo saco. Há empresas municipais que se justificam. Mas o que foi feito, repito, foi uma autêntica rebaldaria. Se a troika for eficiente e eficaz nesta matéria, nada mau.
O documento scanarizado junto mostra que foi o PSD quem criou mais empresas municipais (clicar sobre imagem para ler)
Etiquetas: Empresas Municipais, PSD
2011-06-02
RTP serviço público: João Marcelino, ao telejornal, todos os dias, até dia 5
Etiquetas: DN, eleições 2011, João Marcelino, Passos Coelho, RTP
Agoniado com a campanha eleitoral
Com Hitler a culpa era dos Judeus, agora, com a tia Merkel, a culpa é dos pepinos... espanhóis!
Como qualquer bom europeu da parte melhor da Europa, a parte greco-latina (vou lá atrás a Péricles, Platão, Aristóteles, Alexandria, à Renascença das repúblicas italianas, à cultura francesa do séc XIX e XX, a todos os Cervante, Goya e Lorca de todas as Castelas ou Andaluzias de Hespanha e, claro, sem esquecer os Fernão Lopes, os Camões, os Mendes Pinto, os Grão Vasco, os Fernando Pessoa, cá de casa. E esquecendo, de momento, porque não interessa às conclusões do post, o resto lá do centro e do norte, os Mozarts, os Beethovens, os Greegs, os Shakespear, os Erasmos, os Morus, os Man, os Marxs e os Einstein) mas, estava eu a dizer, como qualquer bom europeu da parte melhor da Europa, a parte greco-latina, mais alegre, mais ensolarada (e daqui olho para o Algarve e saúdo a Costa Vicentina), mais feliz (lembrem-se da tristeza e depressões que grassam na parte escura, sem sol, lá para o norte da Europa), mas ia eu dizendo, no actual momento político, de inane desagregação da UE, como qualquer bom europeu que se preze, vou dizer mal da Alemanha e em particular da Merkel. E o que vou dizer, é isto:
Etiquetas: Angela Merkel, pepinos.