PUXAPALAVRA

Ficamos a saber que, em dois anos de accionista, Cavaco Silva obteve um encaixe de 252 907,2 euros com esta aplicação (comprou por 1€ e vendeu por 2,4€), ou seja, em termos líquidos recebeu 147 529,2€.

Certamente, como não se tratou de uma venda em bolsa, deve ter havido um acordo prévio de preço de venda até porque a carta não refere preço.

Cavaco Silva não era Presidente nesse período de 2001 e 2003. Se o fosse a situação merecia outro tratamento.

E o PS não tem saída e vai apoiar as conclusões que são negativas para Constâncio. Os mitos também têm os seus maus momentos.

Vitor Constâncio foi passando ao lado desses ajustamentos e os resultados fraquejaram.

Francamente, se fosse conselheiro, mesmo amigo do Presidente, ia dar uma curva perante esta comparação. Mas admito esta atitude só pode ser de um ser um tanto quanto esquisito.

Diz-se que solicitou ser recebido pela Comissão de Inquérito junto de quem irá recordar alguns episódios que se passaram, via paraísos fiscais, com esses seus amigos e colaboradores.

Há que apanhar a técnica, safamos o País e ficamos todos muito bem da vida.

Estamos perante trabalhadores que mostram maturidade e conhecimento das questões que envolvem a empresa.

Interessante por exemplo a proposta do "cluster do transporte internacional" sugerido.

Em que os camiões que trazem peças do exterior para a Autoeuropa e regressam vazios possam enquadrar-se num tipo de organização que transporte mercadorias nos dois sentidos e, desta forma, aliviar os custos suportados que pesam bastante na estrutura de custos.

Esperava torpedear o seu entrevistado para fazer figura. Esperava. ... Afinal, saiu-lhe pela frente um Marinho Pinto que, de jornalismo, tem experiência para dar umas boas lições a Moura Guedes que se enterrou completamente. Até gaga ficou.

Moura Guedes apesar de muito protegida indevidamente no seu local de trabalho deve ter passado o fim de semana a ver e a reler todo o episódio. E a interrogar-se. Qual é a minha saída airosa?

Há três dias foi o caso Joana. O tribunal provou que a mãe de Joana fora de facto agredida durante os interogatórios na PJ. Segundo deduzi, não conseguiu provar se as agressões foram praticadas pelos três inspectores, se apenas por dois ou só por um. Decisão final absolvição e condenação de outros dois por falsas declarações ou viciação de documentos. "Excelente".

Terceiro caso, ontem os jornais também disseram que Juiz e Magistrado do Ministério Público não se entenderam sobre a continuação da prisão de Oliveira e Costa. Juiz decidiu e bem por mais três meses de prisão, o Magistrado queria ver Oliveira e Costa na rua.

Acredito, reconheço, que há muita falta de meios, humanos e outros na justiça. Mas nestes casos bem recentes não vejo nada disso. Vejo e dói é a ausência completa de princípios.

1. Não ser avaliados

O grande argumento é que não querem ser equiparados à Função Pública.

Acho perfeitamente retrógrado e absurdo, que reivindicações desta natureza possam fazer parte de uma luta sindical.

Para quê um jornal da noite?

Notícias on line há a todas as horas. Mas já pensaram nas tertúlias nocturnas que as há o que é discutir sobre uma notícia num jornal da noite, mais fresquinha, e não sobre uma notícia requentada por todas as TV?s e rádios?

Estou à vontade porque me enquadraria nos dois públicos potenciais.

Ricardo Camacho, o investigador português, natural da Madeira, que participou neste estudo científico refere que estes números têm como causa o facto de Portugal “ser um país turístico” e também “a longa história de migrações”.

Toda a gente acerta nas reacções de Jardim. Toda a gente estava à espera de Jardim estrebuchar e até se adivinhava que seria na festa do limão.

Os empresários não se portaram como Jardim queria. Presentes mas trombudos.

Ou será que houve na Madeira quem entendeu e pretendesse dizer a Jardim que esta guerra com Lisboa sobretudo em tempo de vacas magras só traz mais problemas à Região?

Uma delas é a de que sai para construir a rampa de lançamento da sua candidatura à Presidência, como muitos o dizem.

Por outro lado e contrariando o que o próprio Manuel Alegre havia dito, que o seu problema não era de mercearia, não desiste de propor nomes amigos para as listas de candidatos a deputados. Assim, o que mudou foi a designação, deu-se-lhe outro nome e negociar nomes passou a não entrar nos produtos de "mercearia".

Uma outra leitura é que Alegre sem deixar o palco comece a pensar que também já não é um jovem e pretenda ter algum tempo para si.

Alguma curiosidade e expectativa rodeia esta visita, devido ao ambiente relacional Madeira/Lisboa, padronizado no presente por Jardim e Sócrates, onde nas telenovelas ao actor principal Alberto João Jardim nunca faltam o sangue e a raiva, vividas num registo próprio do burlesco.

Mas para uma melhor percepção da sucessiva agitação política que Jardim sempre cultivou como pressão nas relações com Lisboa e seria interessante analisar os resultados, leia-se Sócrates com Jardim sem garantia de paz

Já se falava nisso já lá vão uns bons anitos.

O que me espanta é a permissão de o elevar em mais três pisos.

Estranho o silêncio da Quercus ou será que não tomei conhecimento da reacção?

Acho isto tão esquisito e de algum maquiavelismo, com grande jogo escondido. O que é real é que estamos num país sem justiça, com muitas tramóias e ciladas e onde marca pontos o mediatismo. E daí os dois pesos e as duas medidas, porque sempre se disse e com fundamento legal que até à condenação do indiciado se presume a sua inocência e o processo disciplinar a Lopes da Mota ainda nem começou. Mas na boca dos partidos já está o homem condenado. Foi o que se ouviu das reacções. Logo, rua com ele.

Dir-me-ao outros, demitir-se é não dar luta. Luta para quê num casos destes. Conduz a que objectivos? Está tudo inquinado. Quantas são as capelinhas? Nem leva a mais justiça, porque não é isso que se pretende.

Sou simpatizante não fanático do Sporting CP, assim me qualifico. Bem ou mal, como sou eu que dou a nota, não deixo ninguém em maus lençóis.

Informação natural porque são figuras públicas e com "provas" dadas, negativas ou positivas, nos papéis públicos que desempenham.

Mentenha-se como mau comentador, porque aí não prejudica ninguém, quando muito interfere nas audiências da SIC.

Há sempre uma teia que enrola tudo e de que não é fácil esgueirar-se.

O País só perde com isto. Mas até parece que é preciso encontrar um entretenimento para justificar algumas "reivindicações".

Mas a Justiça infelizmente nunca avança nem com este governo, nem com este procurador, como não avançou com os anteriores e os anteriores e os anteriores, etc.

E, assim, o "deus" Ferguson acaba por engolir a atitude criada pelo "deus" Cristiano, bem ou mal, nunca se sabe.

Assim, atirou ao lado para mal seu e do Cristiano, que se não tiver juizo e se descuidar no percurso ainda pode resvalar para a valeta.

Um governo de bloco central seria desnaturar os resultados da votação que se espera.

A discussão até para ser pedagógica deveria ser essa, embora não acredite que isso venha a acontecer.

A existir este sentimento, o que me parece estar bem ausente das formas comportamentais, deveria ser possível encontrar os tais tempos de espaço para avançar com propostas.

Militar de carreira, o coronel Nuno Santa Clara Gomes foi/é um militar de Abril prestigiado pelo trabalho desenvolvido nesse meio. Ainda recentemente e nessa condição foi o orador da Associação 25 de Abril nas comemorações deste dia em Lisboa.

A Drª Ferreira Leite vem agora incorporar um novo elemento no seu ADN, "o medo", tentando comparar com a situação de antes do 25 de Abril ao afirmar "Antes tinha-se medo da prisão, agora de perder os negócios".

E se vem agora falar do que não viveu, do que lhe passou ao lado, certamente o seu ADN não fica, assim, mais enriquecido com a adição deste novo elemento.

Vamos então à receita nacional e real.

Vá a um restaurante. De preferência com três gerações. Avós, filha e neta/o.

Prova a sopa. Dá uma colher aos avós que, apesar de não lhe apetecerem, lá provam. Sempre com a mesma colher entusiama a filha pequena a provar para depois a embalar na comida de um dos pratos de sopa. Uma colher a seis. Mas uma vez só não. Vamos lá a uma segunda rodada. E a volta à mesa tem o mesmo cerimonial.

Reproduzam este exemplo observado ao vivo e entope-se o Ricardo Jorge. Pode ser que o trabalho seja tanto que os horários de trabalho passem a ser cumpridos.

Pode também escolher as suas e ouvi-las. Só é complicado se tiver mais de 105 anos

Ouvi, por exemplo hoje, Cavaco Silva a aconselhar todos os partidos a se empenharem (de alma e coração como diria o nosso povo) na resolução dos problemas do País. A apresentarem propostas credíveis e realizáveis. Fiquei, no entanto, com dúvidas devido ao contexto da pergunta a quem era didigida a mensagem, ou seja, Cavaco estaria a aconselhar todos os partidos ou só dois porque como a pergunta feita pelos jornalistas era sobre o Bloco Central, não percebi até onde queria ir o Presidente.

Conselhos de "pai" bonzinho portem-se bem não levantem ondas. Mas será que os partidos precisam dos Conselhos do Presidente, ou melhor dito competirá ao Presidente dar conselhos aos partidos? Acho que não e aos cidadãos ainda menos.

Sempre ouvi dos políticos: "as sondagens têm o valor que têm", mesmo para os que saem delas beneficiados. É a única saída dos visados. Uns, para esconder temporariamente "o terror" dos maus resultados e, outros, para insinuar que ainda esperam melhor. É "o politicamente" correcto. É assim e não vamos esperar outra reacção.

Bem, isto são os meus desejos. A realidade é bem mais triste como está cheia de ensinamentos acerca das esquerdas a história portuguesa.

Uma resposta nesta sondagem é muito significativa. Aquela que, no meu entender, é mesmo a mais importante: face à pergunta de que algum partido da oposição faria melhor que o actual governo, se estivesse a governar, 54% respondem que não. É esmagadora esta resposta para que as outras esquerdas não pensem no seu significado.

Alguma vez reflectiram por um momento as diferentes oposições que esta resposta significa que as suas propostas de governação desta crise, que é o que vai "comandar" estes actos eleitorais, não passaram ou não se tornaram credíveis?

Mas, com Primeiros de Maio assim, nada augura de exemplar e não é só pelas palhaçadas. É pelo conteúdo e pela reacção dos responsáveis, esses sim é que têm a obrigação e a responsabilidade cívica e política de construirem uma saída, de acordo com o voto político do País.

Menos se percebeu se, em Melgaço, foram só apupos a Sócrates e a Vital, e sobre isso nada a dizer, ou se o Verde Branco Alvarinho foi, de facto, disperdiçado porque é bom demais para ser lançado contra alguém, o que aproximaria a situação da do Primeiro de Maio e aí indiciava coisas mais perversas.

A noção destes conceitos parece andar assim muito enviesada.

E o país precisa exactamente duma campanha séria, informativa para apreender o que distingue as forças políticas que estão no terreno a lutar pelo nosso voto.

Mas uma jovem vem lançada, a correr, aos gritos. Precipita-se sobre o grupo que cerca Vital Moreira. "Parem! Não façam isso! A democracia é de todos!", brada Ana Rosa para os manifestantes que já estão em cima do socialista, numa embriaguez de violência. Todos se voltam, subitamente domados pela veemência da rapariga. Ana Rosa consegue chegar a Vital Moreira. "Quero pedir desculpa."